Reflito em meu sofá, ainda amassado.Estava ciente que a moça gostava de café sem açúcar.
Só não pensava que a mesma seria assim.Foi embora e deixou meio copo pra beber, mesmo sabendo que eu não gosto.
Sem mais o nós, só sobra o eu lírico que não tem mais voz.
Aliás, qual o poeta que não irá aproveitar um coração partido? - mesmo se for o seu.É a pergunta que ronda minha cabeça de ponta a ponta.
“Não sabia que meu coração era feito de vidro, até você provar ao contrário.”Logo, resolvo beber do copo da moça que não se faz mais presente.
Amargo e doloroso é o gosto do desgosto.