LIVRO DO MIDAS, o queridinho de vocês 🥰
Depois de ser cruelmente iludido pela mulher que amava, que só estava usando ele para ficar com os chefões, Midas se muda para o Morro do Santé. Longe da família de coração e dos amigos, tenta arduamente reco...
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Minha afilhada nasceu, finalmente.
Ela nasceu essa madrugada, eu só não fui com a Brenda e o Queiróz para o hospital porque não iam me deixar ficar lá fora do horário de visita.
Agora são 10 horas da manhã, e eu estou correndo para ir lá ver minha princesa. Terminei de arrumar a Soph e entreguei a mamadeira com leite para ela.
Midas - Já tá pronta? Tenho que te levar e voltar pra uma reunião. - Apareceu no quarto arrumando o relógio no pulso.
Manu - Tô quase pronta, amor. Coloca a Soph na cadeirinha? Só vou pegar meus documentos e tô descendo.
Ele aceitou, me deu um selinho e pegou a minha filha em cima da cama, dando um beijo na bochecha dela. Midas saiu do quarto e eu fui até o banheiro para escovar os dentes. Depois peguei minha bolsa com documentos e dinheiro, e fui para a garagem.
Enquanto o Midas tirava o carro da garagem, tranquei a casa toda e entrei no carro em seguida. Coloquei o cinto de segurança e fiz sinal dizendo que ele podia seguir caminho.
[...]
Midas - Me manda mensagem quando quiser ir embora, tá? Eu busco vocês ou peço pro FF buscar.
Aceitei com a cabeça e me inclinei para beijar ele rapidamente. Midas baixou a cabeça até a minha barriga e beijou algumas vezes por cima do tecido do vestido rosa, me deixando toda boba.
Manu - Te amo, se cuida. - Sai do carro.
Midas - Também amo vocês, loirinha.
Sorri e fechei a porta, abrindo logo a de trás para pegar a minha filha. Coloquei ela no chão e segurei sua mão, seguindo para dentro do hospital. Falei meu nome e disse o motivo de estar ali. A moça da recepção me falou em qual andar e quarto a minha amiga está, e eu fui até o elevador com a minha princesa caminhando ao meu lado. Depois de longos segundos no elevador, fomos direto para o quarto 302.
Brenda - Oi! - Cumprimentou, toda animada.
Brenda tá deitada na cama, tapada com uma coberta fina até a cintura, enquanto minha afilhada mama no seu seio direito. E o Queiróz tá sentado na poltrona ao lado da cama, cochilando.
Manu - Oi, doidinha. - Me aproximei e abracei ela com cuidado. - Ela é muito linda, meu Deus. - Enfiei meu dedo indicador dentro da mãozinha da minha afilhada, sentindo o leve aperto que ela deu.
Brenda - Ela é meu bem mais precioso, amiga. - Falou, toda emocionada. - Desde o início da gestação, eu entendia o amor materno que tu tentava me explicar. Mas agora, com a minha filha nos braços, eu vejo que eu não entendia nem metade.
Sorri abertamente, pegando a Sophia no colo.
Sophia - Dinda. - Sorriu ao ver a Brenda.
Brenda - E aí, meu amorzinho.
Lysandra suspirou e soltou o peito, satisfeita. Minha amiga guardou o seio e colocou a filha para arrotar.
Meu primo se remexeu na poltrona e coçou os olhos, abrindo os mesmos em seguida.
Queiróz - E aí, cambada. - Esticou os braços para se alongar e levantou da poltrona. - Pode sentar, vou usar o banheiro.
Agradeci e dei a volta na cama, sentando com a minha filha no meu colo. Enquanto o Queiróz foi usar o banheiro, fiquei conversando com a minha amiga e admirando minha afilhada linda.
[...]
Médica - Se tudo der certo, amanhã você ganha alta.
Vi a felicidade nos olhos da minha amiga.
Brenda - Tá, doutora. Obrigada por tudo.
Médica - Só fiz o meu trabalho, querida. - Sorriu. - Até logo. - Acenou para nós e saiu do quarto.
Meu celular vibrou no bolso e eu peguei, notando ser mensagem de um número desconhecido.
Desconhecido: Tá fazendo o que em um hospital?
Pardal.
Manu: Não enche o meu saco, desgraçado!
Tirei print da conversa e enviei para o Midas.
Midas: Tô indo te buscar, não é seguro ficar ai.
Midas: Só sai do hospital quando eu mandar mensagem avisando que cheguei, tá?
Manu: Ok. Se cuida.
Minha mensagem foi visualizada, mas não respondida.
Manu - Logo vou embora, amiga. - Ela me olhou triste.
Brenda - Por quê? Ainda tá cedo.
Manu - Pardal tá na minha cola, é melhor ir pra casa.
Queiróz - Como assim? - Chegou mais perto.
Entreguei o meu celular pra ele.
Manu - Da última vez que ele me enviou mensagem, eu ainda não sabia da gravidez.
Queiróz - Que desgraçado! - Me entregou o celular, com os dentes trincados. - Midas tentou rastrear o número?
Manu - Sim, mas não tem jeito. - Dei de ombros. - Eu já tentei ignorar e não responder, mas ele não parava de mandar mensagem, ai eu me irritei e tive que responder.
Queiróz - Da block no número, porra.
Manu - Já fiz isso, gênio. Ele sempre consegue outro número.
Ele apenas negou com a cabeça e ficou quieto, com os braços cruzados e a cara emburrada.
Brenda - Sem assuntos pesados perto da recém-nascida. - Pediu.
Manu - Desculpa, amiga. - Olhei pra Soph, notando que ela está dormindo.
Meu celular vibrou e eu peguei pra ver, notando ser uma mensagem do Midas.
Midas: Vem, loirinha, tô esperando vocês dentro do hospital.
Manu: Tô descendo, amor.
Guardei o celular na bolsa e arrumei a Sophia nos braços antes de levantar.
Manu - Até amanhã, gente. Me liga se precisar de alguma coisa. - Dei um beijo na bochecha da minha amiga.
Brenda - Se cuidem. Diz pro Midas que eu mandei um abraço.
Manu - Pode deixar, amiga.
Queiróz - Deixa eu pegar ela, vou descer com vocês.
Agradeci e entreguei a minha filha para ele. Saímos do quarto, entramos no elevador e só descemos no hall do hospital. Midas sorriu quando nos viu.
Midas - E aí, irmão. - Fez um toque com o meu primo, depois que pegou a Sophia.
Queiróz - E aí. - Cruzou os braços. - Pardal tá incomodando muito?
Midas - Cara, eu tô irritado com essa situação do Pardal. - Acariciou os cabelos da minha filha. - Mas vou resolver o mais rápido possível, não se preocupa. Já sabemos onde ele tá escondido, só precisamos de um plano para pegar e executar.
Queiróz - Vai me informando, beleza? - Midas aceitou.
Nos despedimos e saímos do hospital, entrando no carro em seguida. Coloquei o cinto de segurança e pedi pro Ryan colocar também.