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NO LIMBO: UMA BRECHA MILAGROSA

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Olá! Eu sou a Rufiane, mas todos chamavam-me de Rúfia. Eu era estudante universitária aos meus 22 anos de idade na província de Benguela, mas eu era nascida e crescida na capital, em Luanda. fazia parte de um movimento feminista na minha cidade, buscava independência e era dona do meu próprio nariz e não precisava de nenhum homem para me sustentar e pagar as minhas contas ( além do meu pai, é claro!), mas mesmo assim, parecia que eles não se orientavam pela razão, mas , sim, pelo desejo voluptuoso de entrar em mim ( modéstia à parte, eu era o que muitos homens sonhavam) e por isso ostentavam fundos e mundos para me conquistar, ou melhor, me corromper. Sem êxito, eram vãs tentativas, mas eu era , longe de ser uma santa imaculada, uma mulher que por tanto tempo reservada, exalava em ocultas noites o desejo de uma súcubo. Homens para mim seriam como instrumentos de manipulação auto erótica, mas , todavia, se eu quisesse, minha vida teria sido um completo romance financeiro.

De todos os sentimentos de que já fui penetrada… Olha, o amor foi, de tão belo , o mais terrível que meus sentidos puderam experienciar. Me apaixonei, amei profundamente; Fui traída, me contorci amargamente; Depois morri, por um amor terrivelmente.

Com tudo, minha vida jaz aqui e agora!?

Gostaria de poder dizer isso sem me lamentar, mas  " O dia mais terrível da minha vida… não foi a morte, não foi a traição, foi o amor".  Se ao menos batesse na porta – o amor – antes de entrar, eu o manteria do lado de fora, agora eu sei. Mas já se faz tarde demais, já não há tempo de fazer correções porque estou morta, e antes que se percam no limbo do esquecimento as minhas memórias e minha consciência, assim como meu corpo, se torne, também,uma eterna adormecida, nesse espaço atemporal da minha calada inexistência, tomo posse dessa brecha milagrosa que há e nela sussurro memórias póstumas para vos desenrolar as vicissitudes que me sucederam, que me embalaram e que fizeram um nó com o meu ego e que me jogaram de oferenda ao amor .

As páginas da minha vida sem dúvidas gabam-se pelas cenas nelas sucedidas e eu talvez não gostasse muito de ter vivenciado certos cenários dessa trama amorosa e igualmente trágica, mas , nesse instante de inexistência, tudo me parece tão delicioso para narrar a todos quanto desejarem conhecer, por essas prosas lidas, a queda do meu ego feminismo, o derreter de um coração gelado por um simples mordomo, seu nome, Rudeus ( que de simplicidade só tinha mesmo  o cargo). E que dissecando — tal homem — todos os meus princípios contra o amor e abalando as minhas fortalezas, de paixão, e que como uma âncora grudada nas profundezas do meu coração, me teve em seus domínios controlando o meu coração, atingindo meu núcleo sentimental. Isso foi tão belo todavia, tão terrível demais ! 

Era o que menos esperava.



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Continua...
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O DIA MAIS TERRÍVEL DA MINHA VIDA...Onde histórias criam vida. Descubra agora