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MORDOMIA OUSADA

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Lembro-me  desse dia.
Fazia já um ano que eu não ia visitar os meus pais na capital. Meus estudos na faculdade de Economia no interior do país (província de Benguela) estavam em recesso (Estava de Férias) então decidi acabar com as saudades. Comprei um bilhete de voo e fui visitá-los.  Depois de algum tempo de viagem aérea, o avião chegou no "Aeroporto 4 de Fevereiro"  e não havia ninguém me esperando apois o corredor de desembarque, não porque ninguém se importava com a minha chegada, mas porque ninguém sabia dela : era uma surpresa.

Logo pisando o solo de Luanda, solicitei um táxi no aplicativo da Heetch e este me levou até a casa dos meus pais,  em São Paulo. Durante o caminho todo me toquei que parte da saudade que sentia pertencia ao ambiente luandense e a vivência da minha banda (meu bairro). Isso não quer dizer que na província não tenha me divertido, não é bem assim, mas que em Luanda as coisas eram bem mais divertidas, isso sim.

Havíamos entrado na rua que dá acesso à casa dos meus pais ( ora, minha rua e minha casa também. Afinal foi onde eu nasci e cresci, não é mesmo!? ). A rua parecia mais estreita do que antes, mas em contrapartida, o panorama estava mais urbanizado e havia mais plantas tão rentes às paredes das casas do que eu me lembrava. Era lindo o esverdeado!

Um sossego de condomínio regia aquela rua e só os passarinhos tinham a ousadia de dar uns " Pios-Pios "  entre si , as pessoas que passavam naquele momento , eu poderia contar com os dedos só dá minha mão. Avistei logo, a frente, a casa dos meus país e então pedi ao motorista que parasse bem defronte ao portão de entrada. Já fora do carro ,que por sinal era electrico e bastante cómodo e confortável , bati o portão e logo uma voz rude, máscula e totalmente desconhecida respondeu do lado de dentro:

— Já vai! Espere um momento!

E logo pensei << será que é possível um garotinho de 12 anos ter essa voz de um  " God of War "!? Não é possível! >>

Então, depois da batida notei que a porta estava entreaberta, semicerrada (e também eu não tinha paciência e nem disposição para ficar à espera na porta da minha própria casa — o que é que eu estava fazendo parada aí?), entrei e, como ele também vinha já tão rápido atender a que se fazia à porta, sucedeu um pequeno colidir de corpos entre nós. E eu vi um homem de tronco nu, alto , de aproximadamente 1 metro e 90, braços longos e musculosos, ombros largos, peitos que pareciam as próprias muralhas de Jericó, abdomens trincados … suado e portava sobre o ombro uma camiseta de lã, me perdi em alguns segundos enquanto eu fazia essas observações. Não era meu irmãozinho, não.
O homem segurou-me forte para que eu não caísse e disse:
— Cuidado, princesa! Em que lhe posso ajudar?

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⏰ Última atualização: Sep 13, 2023 ⏰

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