𝟏𝟏-) 𝐄́ 𝐚𝐬𝐬𝐢𝐦 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐜𝐚𝐛𝐚

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Ponto de vista: Narradora

Estava frio no hospital particular de Los Angeles e Alison se encolhia nas cobertas enquanto esperava os resultados dos exames para poder receber visitas de fora sem ser seu pai, ela já não aguentava o excesso de carinho da parte dele por mais que ainda tinha raiva do mesmo por ocultar a verdade por tanto tempo.

Ponto de vista: Alison Lautner

Estou entediado até que olho para o lado e vejo algumas coisas que meu pai trouxe, um livro (A Cleópatra e o Freinkstain) um dos meus cardigans(o de Lover) e uma garrafa de água. Me levanto e vou pegar os itens , pego o cardigan primeiro e sinto uma dor no coração ao pega-lo , toda vez que usava meu cardigan lembrava da Taylor mas depois daquela noite lembrar dela não era mais uma coisa boa como antes, flashbacks vem dos meus momentos no galpão. Todos os dias lá lembrava do quão babaca meu pai foi de esconder isso de mim, e ela de não procurar a própria filha.

"E se eu tivesse obedecido meu pai?"

Memórias do sequestro vinham e iam

"Mas então eu não saberia a verdade"

O cara me amarrando vem na minha cabeça.

"Eu sou a culpada de ser tão curiosa"

Memórias do cara me contando a verdade vem em minha mente

"Eu não devo ter ido, tudo o que aconteceu eu tinha claramente noção do que poderia acontecer"

A culpa que não veio no começo de quando acordei vem toda de uma vez pra cima de mim e lágrimas escorrem em meu rosto.

"Tudo o que aconteceu no galpão é apenas karma por você ser tão ingênua em acreditar em um cara que não conhecia"

As palavras ditas pelo cara na ligação e até mesmo no galpão ecoavam em mente, eu queria chorar e gritar ali mesmo mas parecia ter um nó em minha garganta que impedia 

- Filha! - Meus pensamentos são interrompidos rapidamente pelo meu pai que me chamava , mas logo as palavras ditas por ele se misturam com as do sequestrador - ALGUÉM CHAMA UMA ENFERMEIRA

Rapidamente uma enfermeira vem acompanhada de um médico, um novo médico, não o que eu estava acostumada desde pequena, aquilo só me fez entrar mais em pânico, os olhos dele... Pareciam o do sequestrador, o formato do rosto, mas de uma coisa que eu tenho certeza, não era ele naquela noite, uma falta de ar começa e eu entrei mais em pânico.

"Vamos Alizinha, seja uma boa menina e faça o que eu estou mandando"

As palavras do sequestrador ecoavam em minha mente o que me faz gritar fazendo meu pai me abraçar mais forte, até que ouço vozes diferentes da direção da porta.

- Ali está tudo bem? - Noah está preocupado com a porta.

- Cade ela? O que porra aconteceu?! - Max vem logo atrás.

- O que fez com a minha amiga?! - Emma diz preocupada.

- Ali oque ouve - Betty disse.

Posso ouvir o médico "expulsa-los" do quarto e eles implicarem.

- Tire-o daqui por favor - Aponto tremendo para o médico que confuso sai com o pedido do meu pai.

Meu pai me ajuda a se deitar na maca e me cobre me conforta.

- Filha está tudo bem agora. - Ele fazia carinho em minha cabeça enquanto eu soluçava - Shhhh não chora pequena. - Ele continuou o carinho. - Papai está aqui. -Ele cantou Never Grow Up pois foi a primeira música de Speak Now que decorou pois diz ele que sabia que eu amava, mais ainda suspeito que ele seja um Swiftie "encubado". - Oh, querido, nunca cresça, nunca cresça.

The Swift's DaughterOnde histórias criam vida. Descubra agora