Esse capítulo faz parte da nova versão do livro
Presente...
Acordo de manhã com o relógio apitando, ecoava uma dor insuportável na minha cabeça
Depois de alguns minutos com Aaron na banheira abraçados peguei no sono enquanto ele falava sobre como ele amava uvas
- Ainda bem que é sexta, ainda bem que é sexta - digo para mim mesma e me levanto saindo do quarto
- Aaron? - pergunto com sono
- Fala - o encontro na sala e ele me olha de cima a baixo
- Onde tem escova de dente pra mim?
- Não tem - bagunça da minha família me tornava instável fazendo com que qualquer momento bom fosse anulado - usa enxaguante bucal
- Tem algum remédio aí?
- Ressaca né? Se alimenta primeiro, tem um café bem forte que vai acabar com isso rapidinho, já que você não gosta de remédios
- Ah, é....nem eu me lembrava disso - digo desnorteada
- Vamos pro hotel, certo?
Ir pro hotel significa ter que ver Luke e eu não queria, eu não estava com raiva dele, porém a ideia de enfrentar algo que pra mim é confuso e difícil
Entro no banheiro e faço minha higiene e claro, um bom banho quente
A sensação da água era muito boa e eu sentia que era a única coisa que não brigava pela minha atenção, tão leve e gostosa, a única coisa que me acalmava quando tudo estava dolorido
Saio do banho e vou só quarto alguns minutos depois
Penteo meu cabelo e visto minha roupa reserva, uma calça jeans preta e uma blusa de gola alta preta também
Olho novamente pro espelho e me encontro em situação de luto, não porque eu estava, mas sim porque parecia
Aquele drama todo me fazia querer estar morta, eu sentia um fardo crescendo em minhas costas desde o dia que eu pisei nessa cidade, a idéia de voltar martelava na minha cabeça e dessa vez eu nunca mais voltava nesse lugar
Deito-me na cama e abraço um dos travesseiros
Eu não precisava sentir aquela dor, eu era fraca demais pra aguenta-la
Eu não suporto fardos pesados sem que meus calcanhares se cansem e meus joelhos desistam
E claro, eu sempre escapava daquilo
Procuro algum remédio na minha bolsa e acho um pra enjoou que me dava sono, sempre carregava um pois sentia ânsia com frequência por qualquer coisa
Viro praticamente o frasco todo em um gole só e jogo no chão, sinto lágrimas caírem no meu rosto e me deito novamente abraçando o travesseiro
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Minha Maldição
RandomLoren Adams, uma garota que voltou a sua cidade natal depois de seis anos, esperava que seu passado estivesse morto, mas ele decidiu contar uma antiga história a ela.