Esse capítulo faz parte da nova versão do livro
Presente...
Hoje já era o quarto dia desde que saí do hospital e voltaria ao trabalho. Depois do que aconteceu, Aaron me trouxe pra casa dele sem mais e menos, eu tentei gritar e acabou que foi em vão, ele fez questão de me deixar trancada só pra pegar uma mala com algumas roupas minhas e depois de me traze-las, sumiu
Não fomos pra ala terapêutica, ele só me guiou de pressa pro carro. A parte boa é que ele tem dois empregados bem legais até e não me deixam morrer de tédio, no entanto toda vez que eu pergunto onde Aaron está eles dizem "foi resolver assuntos externos"
Eu não sei explicar, meu corpo sentia falta dele, me senti angustiada todos os dias esperando ele voltar e se arrastar pra minha cama me chamando de boneca ou dizendo que eu era dele
- Então já tô indo, beijinhos - digo saindo assim que termino de tomar café às pressas
- Bom dia Loren - Luke diz animado e entro no carro
- Por que está tão animado?
- Tive uma noite boa - ele diz partindo com o carro
- Que ótimo
- Então gracinha, por que a bonita não está vestida do mesmo modo do que a outra vez?
- Por que a bonita aqui precisa mostrar a beleza dela - digo apontando pra mim mesma
- Você é bonita com roupas largas - ele diz e eu rio
- Relaxa, eu sei me defender - digo e ele me olha
- Ótimo, porque essa reunião eu não estarei. Vou resolver outras coisas da empresa - ele diz e eu cruzo os braços
- Por que não tem mais mulheres nas reuniões?
- Porque não encontramos candidatas aqui, só fora da cidade. Por mim, só tinha mulher por causa sua, mas nossa cidade ainda tem uma certa falha - ele diz e enfim, chegamos
- Só vai me deixar aqui então?
- Sim, agora vai pirralha - abro a porta e saio
Entro no hotel e sou recebida pelos funcionários e vou direto pro elevador, alguns segundos se passam e o elevador se abre, não era o meu andar e assim que a porta aberta vejo Aaron entrando, de terno e tudo
Ele estava dormindo aqui?
- Bom dia Loren
- Bom dia Aaron - o encaro e vejo nitidamente marcas em seus braços e no seu pescoço - Se machucou?
O vejo sorrir
- Claro - ele diz sínico e o olho melhor. Claro, ele não estava dormindo sozinho
Fecho a cara quase como uma resposta. Finalmente o elevador se abre e saio pisando fundo, como que ele some por dias e age normal? Eu senti um aperto, que não me lembrava de ter sentido antes, mas, era um sentimento familiar
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Minha Maldição
RandomLoren Adams, uma garota que voltou a sua cidade natal depois de seis anos, esperava que seu passado estivesse morto, mas ele decidiu contar uma antiga história a ela.