Olhos Azul Celeste

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Dia 18/02

10:00

Assim que chegou na enfermaria, Hinata bateu algumas vezes na porta, mas não obteve nenhuma resposta.
Resolveu esperar alguns minutos mas também ninguém apareceu para lhe atender.

Hinata: Toneri-san?- preocupada, abriu a porta lentamente e adentrou a enfermaria.

Todas as luzes estavam apagadas, como se ninguém tivesse passado por ali ainda.
A única luz que conseguiu enxergar, foi a do segundo andar, que dava acesso aos quartos.
Assim, ela seguiu em passos lentos em direção da escada enquanto segurava o seu braço machucado.

Hinata: T-Toneri-san?- como seu sangue havia esfriado, começou a sentir dor onde estava ferida- Está tudo bem?- perguntava de antemão para não pegar o homem desprevenido com a sua presença.

Como não estava obtendo nenhum retorno, acabou se preocupando mais ainda, o que fez subir os degraus rapidamente e andar em direção da única claridade do local.

Hinata: Você está aí?- disse antes de se colocar em frente a porta, que estava escancarada.

Quando teve a visão completa do quarto, acabou se espantando ao ver o homem caído em frente a ladeira, virado de barriga para cima.
O mesmo estava desacordado, e mesmo assim, respirava com muita dificuldade.

A Hyuuga não sabia o que havia acontecido, pois não havia nenhum ferimento visível no corpo, mas mesmo assim, correu até o mesmo para que pudesse prestar socorro.

Hinata: Toneri-san, acorde!- se ajoelhou ao lado dele e tocou no rosto do mesmo, dando leves tapinhas.

Pelo que ela conseguiu perceber, a pele dele estava quente e os fios grisalhos do cabelo do mesmo estavam colados em sua testa.
A boca estava entreaberta e o cenho franzido, logo a Hyuuga conseguiu entender que ele estava com uma febre muito alta.
A Hyuuga odiava ter que lidar com aquelas situações, pois acabava ficado muito eufórica, e sentia sua pressão inteira aumentar.
Quando convivia com seu clã, acabava cuidando de muitas crianças e jovens, e por falta de alguns medicamentos, não conseguia fazer nada para que eles melhorassem.

Nem todas as ervas medicinais eram tão eficazes quanto os manipulados das farmácias.

Hinata: Vai ficar tudo bem.- se levantou para que pudesse arrastar o homem até a cama.

Assim que o agarrou pelos braços, começou a puxa-lo com o máximo de força que tinha para o outro lado do quarto. Seu rosto havia ficado vermelho do cor de um tomate por conta do esforço, mas por mais que não imaginasse, ela conseguiu leva-lo até a cama.

Hinata: Céus...- respirou fundo enquanto observava o homem deitado no colchão, pensando o quão pesado ele era.

Depois de ter se recuperado, Hinata seguiu até o banheiro para que pudesse pegar um tecido e molha-lo para fazer uma compressa, no intuito de abaixar a temperatura do Otsutsuki.
Assim que voltou, a perolada abriu a janela para que o local arejasse, logo em seguida, se sentou na beirada da cama, cobriu o homem com o lençol na altura da cintura e botou a compressa na testa dele.

Hinata: Está um pouco frio, mas sua temperatura precisa abaixar...- não era uma manhã tão ensolarada.

Sua voz estava trêmula por conta da preocupação e das memórias que insistiam em voltar justo naquela hora.

Hinata: Você precisa acordar para eu pegar algum remédio...- não conseguia entender as coisas que estavam escritas nos frascos, então não iria arriscar em medica-lo com algo duvidoso.

Depois de alguns minutos, enquanto botava a mão no rosto dele para verificar a quentura, acabou ficando mais tranquila ao ver a sua respiração voltar ao estado normal.

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