Let's Go Japan: A irmã mais velha - Saida

O Lago

— Temos alguma programação para hoje e amanhã? -Perguntou Mina ao tirar os alimentos de dentro das sacolas e coloca do sobre o balcão.

— Nayeon disse que há alguns passos pelo sítio tem uma lagoa muito bonita, como não deu nem oito horas ainda, estamos apenas esperando o clima esquentar um pouco para saímos. - Respondeu Jeongyeon cortando alguns pães, preparando o café da manhã. — Isso é legal, estou um pouco nervosa.  Faz muito tempo que não reunimos todo mundo junto.

— É... É uma sensação estranha, boa, mas estranha. Com um leve tempero de nostalgia. - Mina sorria aliviada, era gostoso demais sentir novamente aquilo. — Sinto como se todas nós tivéssemos dezessete anos de novo, provavelmente na casa de alguém durante as férias.

— Você não mudou nada, tanto fisicamente e mentalmente, Mina. - Comentou Jeongyeon com doçura em sua voz. — Quem diria que a louca da Chaeyoung iria te fazer tão bem.

— E quem diria que a senhorita se casaria com a Nayeon. - Ambas as duas soltaram risadas e Yoo negou com a cabeça. — Algumas coisas mudam, mas sempre mantém a essência.

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— Hoje de noite provavelmente vá fazer frio, preciso que pelo menos uma de vocês vá pegar lenha do lado de fora. -Diz Nayeon com a mão na cintura no meio da sala.

O resto das meninas faziam uma rápida faxina antes de finalmente descansarem na casa.

— Eu vim para descansar e para uma festa de arromba da despedida de solteiras, e não um dia de diarista em uma casa velha no sítio. - Reclamou Chaeyoung passando a vassoura.

—Deixe de reclamar,  Chae.  -Pediu Jihyo enquanto passava um pano nos móveis.

— Eu passo a semana toda cuidado de casa e criança, não pensei que iria limpar mais uma casa nesse sábado de domingo.  - Suspirou sentando-se no sofá. — Aposto que a Momo está fingindo limpar a varanda,  chame ela.

Nayeon concordou e foi até o lado de fora da casa, aonde Momo estava sentada na escada da varanda com uma garrafa de vinho na mão.

— HEY!!! - Nayeon Gritou indignada.

— Cala a boca e vem sentar junto. - Reclamou Hirai e Nayeon fechou a porta da casa, logo em seguida correndo e sentando ao lado da amiga. — O mundo é dos espertos, minha parceira e te digo, nós duas não nascemos para essa vida. Vai uma? - Empurrou a garrafa de vinho, que rapidamente foi aceita.

Im deu um longo gole e um sorriso nasceu em seu rosto.

— È por isso que você é minha preferida. - Deu um leve soco em seu ombro.  — Preciso que venha pegar lenha comigo, quero fazer algo mais tarde e precisamos de uma fogueira.

— E aonde tem?

— Uma casa pequena um pouco mais lá na frente, meu pai sempre deixa uns pedaços de madeira e galhos lá para facilitar. - Momo concordou com a cabeça e as duas começaram a andar pelo sítio com a garrafa passando de mãos. — Estou muito feliz que tenha vindo.

— Pode ter certeza que não está mais que eu. - As duas riram e Hirai deu mais um gole na garrafa de vinho. — O tempo passou rápido.

— Sério? Na minha opinião foi uma lentidão. Muitas coisas aconteceram e não digo que foram coisas ruins, só momentos estressante do concurso do governo.

— Concurseira não é fácil, ein. Aprendi isso com você. - Nayeon fingiu um leve choro, mais logo soltou uma risada. — Mas então... está ficando com alguém?

Momo a encarou e negou com a cabeça.

— Infelizmente não, acho que peguei um bloqueio romântico, não consigo mais gostar das pessoas com tanta facilidade, ou acho que só estou cansada com decepção. - Nayeon a olhou com tanta seriedade que Momo rapidamente negou com a cabeça e mãos. — Não falo isso de você!!! Digo... Pessoas após você, sei lá, ficaram tão chatas.