Diferentes mundos, mesmo destino - livro 1 PAUSADA

2.0

"-M-Mamãe?...- uma menininha de cabelos brancos perguntou com a voz falha e assustada com oque via em sua frente. Porque aquilo estava acontecendo? Ela era apenas uma criança de 11 anos que apenas queria que aquilo fosse apenas uma brincadeirinha de mal gosto e que seus pais levantassem rindo de sua reação e dizerem que era apenas uma pegadinha -M-Mamãe, papai, ac-acordem! Por f-favor, acordem!- sangue, era tudo oque tinha em volta da garotinha, em seu rosto mãos e roupas e seus pais no chão já sem vida, os corpos da sua mãe e de seu pai que pareciam ter sido mortos do jeito mais torturoso e desumano de todos

Porque aquilo tinha que acontecer? Tudo era sua culpa, talvez se tivesse trancado a porta quando sua mãe pediu, se tivesse feito aquele simples ato talvez um demônio não teria invadido a casa sua casa e matado seus pais com tanta brutalidade, oque fizeram com eles era desumano, aquela cena era impossível de não se sentir enojado tanto com a quantidade de sangue e partes dos corpos sem vida um aqui outro ali, quanto pelo cheiro de carniça misturado com o cheiro metálico do liquidido vermelho, quanto por quem ou oque fez aquilo.

Mas na verdade nem ela tinha certeza que aquilo realmente foi um demônio que invadiu a casa e causou aquela tragédia, e por mais que a porta estava aberta, não tinha nenhum sinal de garras, nem pegasas de sangue que provavelmente estariam indicando que oque é que causou aquilo já tinha saído já que não havia ninguém além da garotinha, o irmão mais novo que nesse momento estava no seu quarto chorando sem parar, e a mãe e o pai sem vida.

A menina de olhos azuis apenas lembra de ter dormido no sofá e ter tido um pesadelo, e quando acordou por causa do susto de seu sonho, ela estava deitada no chão e quando se levantou viu que seus pais estavam no chão da sala mortos, brutalmente assassinados e sangue espalhado por todo o chão, paredes e os móveis que estavam por perto, claramente aquela cena não foi causado por uma pessoa normal, aliás, nem uma pessoa conseguiria fazer tal estrago igual a que estava na quele dois corpos, nem o pior dos psicopatas seriam tão brutais.

Aquilo era algo tão difícil de se compreender para uma criança, que apenas podia ficar aterrorizada com a cena que via, suas mãos, rostos e roupas ensanguentados com o sangue dos próprios pais, seu corpo frágil e pequeno tremendo descontroladamente enquanto lágrimas de medo e desespero caiam de seus olhos e deciam pelas suas bochechas, sua pequena mente estava com um grande caos, queria descobrir oque aconteceu e quem fez aquilo, mas simplesmente não conseguia pensar.

Aquela cena fez algo se ligar no fundo de sua cabeça, algo que ia atormentar ela todos os dias e no resto da sua vida: vozes. Vozes em sua cabeça que ficam chamando pelo seu nome sem motivo algum, como aquilo também aconteceu? De onde aquelas vozes surgiram? Quando aquilo ia acabar?

Muitas perguntas e poucas respostas, apenas as vozes a impedindo de usar sua cabecinha para pensar e tentar entender aquela situação traumatizante.

Ayumy...

Ayumy...

Ayumy...

General...?

General...!"

-General!- Ayumi saiu de seus pensamentos assim que escutou uma voz familiar a chamando e uma mão a segurando pelo ombro e a sacudindo pro lado e pro outro não tão bruscamente na tentativa de tirá-la de seus pensamentos -ah, você finalmente acordou! Tá tudo bem? Tava tão distraída olhando pro nada, eu tô te chamando a quase 5 minutos, você me preocupou bastante- disse a garota de olhos verdes que estava tentando chamar a atenção da general com um tom um pouco aliviado, soltando um suspiro também de alívio.