Quem é vivo sempre aparece né mesmo?GIOVANNA
Nós voltamos para o Rio de Janeiro ainda naquela noite.
-Eu terei que voltar ao Rio pra deixar tudo acertado já que teremos que ficar aqui por um tempo – Alexandre disse assim que chegamos no hotel.
-Sim, você tem razão. Eu terei que voltar também.
Assim que nós nos separamos, eu liguei para a Piny e agora estávamos a caminho do Rio.
Era estranho deixar São Paulo, porque significava deixar Clara para trás. Nem que fosse provisoriamente. Mas me dava uma certa angústia.
-Em breve estaremos de volta Gio– Alexandre disse ao meu lado.
-E se o Juiz não concordar? O que faremos?
-Não tem porquê não concordar.
-Espero que esteja certo.
Quando desembarcamos, Piny já me aguardava.
-Achei que tinha fugido para São Paulo. – comentou pegando minhas malas e eu ri.
-Quase isso,mas eu te conto tudo depois.
Ela olhou para Alexandre,como se fosse um raio-x tentando detectar algo nele.
-Quer uma carona?- ela perguntou.
Ele deu de ombros,passando os dedos pelos cabelos.
Ninguém tinha vindo buscá-lo. Geralmente era Otaviano que fazia isso. Mas depois
da sujeira que aprontou,acho que ele não era mais agente do Alexandre. Assim espero.-Sim, a gente te leva – falei.
Ele tentou negar,mas insistimos e ele acabou concordando. Nós o deixamos no hotel,o mesmo hotel onde nos encontrávamos no passado.
Um arrepio tomou conta do meu corpo e as lembranças da minha mente.
-Eu te ligo, ok? - falou saindo do carro.
-Okay. - Foi tudo que fui capaz de dizer ao vê-lo passar pela entrada do hotel.
Dentro do carro, Piny me encarava. Seu olhar me fuzilava,a sua curiosidade era gritante.
-Por que sinto que tem algo acontecendo aqui?
-Tem muita coisa acontecendo aqui e você nem imagina! Mas vamos pra casa e eu te conto tudo.
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-Sua mãe me ligou, perguntando o que estava acontecendo com você – Piny falou enquanto eu acendia um cigarro e ela fazia um lanche pra mim.
Eu fiz uma careta.
-Saco. Eu preciso contar tudo a ela.
-Então vai mesmo morar em São Paulo.- ela afirma colocando o prato na minha frente.
-Provisoriamente, até que tenhamos a guarda dela definitiva.
-Você e o Nero?
Eu a fitei.
-Sim, eu e Nero, qual o problema?
-Nada…
-Eu sei o que está pensando. Isso não é... - eu tentei achar as palavras para expressar aquilo que até pra mim ainda era nebuloso – algum tipo de reconciliação. Eu e Nero estamos fazendo isso pela Clara. Precisamos fingir que estamos juntos, porque o juiz pode não nos conceder a guarda dela.
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Por Acaso - GN
FanficO que fazer quando engravidamos com 18 anos?De um cara que mal conhecemos. Que não é nosso namorado em questão? . . . . . . Adaptação