Através Da Minha Sombra.

𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏 - O início

Emma Verlack, 17 anos :

E mais uma vez aqui estou em meu quarto pequeno e escuro, trancada, chorando pensando em fugir e largar tudo.

Antes há 21 minutos atrás...

P/N- Emma!!! Cadê você? Não adianta se esconder, se você não abrir a porta vou arrombar essa porr4! Vamos entrega esse dinheiro pra mim que tudo isso acaba, aqui e agora.

Emma- Não!!.

P/N- Se você não entregar esse dinheiro eu vou ter uma conversinha com você que nem daquela última vez.

Emma- Eu não vou dar o dinheiro que suei pra conseguir enquanto você ficou relaxando em casa se enchendo de cerveja, não mais, e não vou deixar você me bater e nem abusar de mim, Seu BÊBADO DEPRAVADO!!! TEM MUITO TEMPO QUE EU NÃO CONSIDERO VOCÊ MAS COMO MEU PAI!

Então o silêncio reinou sobre a casa, e eu comecei a chorar, desabei no travesseiro, tentando chorar em silêncio mais eu comecei a soluçar tanto que eu comecei a nem me importar mais com o barulho, eu só não queria demostrar fraqueza na frente dele, mas a quem eu estou querendo enganar... eu sou fraca e tenho q conviver com essa fraqueza... a fraqueza de não poder revidar, a fraqueza de não ter coragem de enfrentar ele cara a cara, porque além de tudo ele é apenas o meu pai, minha mãe morreu quando eu tinha 14 anos então não tenho muitas lembranças dela mais sei muito bem que ela não me tratava assim,eu não sei porque meu pai sempre foi rude, grosso e violento assim comigo,as vezes eu pensava que ele era assim por causa minha, sei lá, talvez o estresse de ser pai solteiro o tinha tornado assim e nas outras vezes eu achava que era por causa da minha mãe, que ele poderia apenas estar sentindo muito a falta dela, mas isso não justifica ele ser assim, a pessoa só se torna alguma coisa por mérito próprio, minha mãe morreu e nem por isso eu me tornei uma criança violenta seu sempre tentei agradar ele com boas notas, arrumando a casa... mais nada era suficiente, eu já pensei em fugir de casa mais eu sempre pensava pra onde eu iria? Como iria arrumar um emprego tão rápido? Eu ia morar na rua? O que eu iria comer? E o meus estudos? Eu já estava no 3°ano do Ensino Médio só faltava uns 4 meses pra eu terminar, mais eu também pensava e se ele ir me procurar na escola? Mais eu já não tava nem ligando mais eu só queria sair daquela casa e deixar aquele velho bêbado

Agora...

*suspiro*... Me levanto pego minha mochila coloco roupas suficiente para uns 7 dias, coloco meus documentos pessoais, e documentos escolares, pego minhas jóias que vou tentar vender,pois já estavam muito velhas e se eu não conseguir vender vou ficar pra mim pois algumas eram da minha mãe.

Então começo a me trocar, coloco uma calça jeans preta, um cropped regata branco e uma jaqueta preta de couro, assim que eu acabo de me trocar, pego a minha bolsa e quando eu já tava abrindo a janela pra fugir eu escuto passos... não só um, são vários, vários passos, então desconfiada, eu abro uma brecha na porta e começo a espiar, então vejo o meu pai de frente para um Homem alto, todo tatuado, tinha olhos verdes, o cabelo dele era do tipo "cabeludinho" só que tava na régua, ele também tinha os maxilares bem definos, com um corpo... ele estáva todo de preto, bem vestido e com uma máscara. Senhorrr! Aquele Homem era LINDO. *Ele fazia totalmente o meu tipo* mais não era hora de pensar naquilo.

E logo atrás dele tinha 3 homens de Terno, pareciam seguranças, acho que eles estavam fazendo algum tipo de negociação com vendas... espera vendas?!! Será que meu pai vende drogas??? Então eu o vejo tirando a máscara e era dos DEUSES... - SENHOR, MEU DEUS, COMO PODE EXISTIR UMA PESSOA TÃO BONITA ASSIM? O SENHOR REALMENTE TEM SEUS PREFERIDOS, ahh oque é que eu tô fazendo? Isso não é hora Emma.

E então eu escuto o Homem de preto perguntando "Ela é virgem?", P/N: Sim. Então me dei conta de que...!!!!!! O QUÊ??????? ELE ESTAVA TENTANDO ME VENDER??? Quando paro pra pensar em alguma coisa, meus olhos se transbordam de lágrimas, mas tento não chorar, então uma maldita lágrima escapa e se escorre pelo meu rosto, e as outras começam a escorrer umas a pós outras, eu não acredito que ele tava fazendo isso comigo, então eu volto a prestar atenção na conversa e quando eu penso que não dava pra piorar, eu estava começando a soluçar, mais a minha vontade contra isso era maior e engoli o choro, o Homem de preto mostrou uma mala pro meu pai e quando ele abriu, nem eu acredito que uma pessoa só avia tanto dinheiro assim e quando olho para o meu pai ele estáva... sorrindo? Há que barbaridade, então enquanto eu se apoiava no trinco da porta, derrepente...