Muerte? ( EM REVISÃO)

Capítulo 6

Quando o elegante sedã preto chegou na rua indicada por Law, ele direcionou Killer até a casa de Luffy e sua família. Como o vampiro queria evitar ser acusado de arrombamento e invasão, ele usou seus poderes para se teletransportar diretamente para dentro. Seu haki de observação lhe disse que não havia ninguém na casa no momento, o que lhe permitiu entrar sem ser notado, com Luffy ainda em seus braços.

Dando alguns passos para dentro da casa onde vivia a sua alma gémea, ele descobriu uma sala com um ambiente acolhedor e familiar. A decoração e os móveis eram simples, muito longe do luxo da mansão do flamingo que servia de seu guardião, mas Law podia sentir o bem-estar que a casa trazia aos seus ocupantes. Havia três quartos que ficavam no andar de cima, para onde o vampiro subiu rapidamente. O primeiro cheirava como o outro adolescente de cabelos pretos que morava com Luffy, Ace, e o mais distante tinha a assinatura do cheiro de um homem mais velho que não era o ruivo que Law tinha visto no dia anterior.

O vampiro não teve dificuldade em encontrar o quarto de Luffy pelo cheiro e entrou para colocar sua alma gêmea na cama antes de cobri-lo com o primeiro cobertor que encontrou. Luffy permaneceu dormindo durante toda a manobra. Law desviou o olhar do adolescente e deixou que seus olhos observassem o quarto - bastante clássico - do adolescente. As paredes estavam decoradas com cartazes dos grupos musicais mais populares do momento e ele só parou ali por um momento, antes de se aproximar da mesa. Que estava ao lado da janela, e um livrinho de capa vermelha se destacava das pilhas de deveres de casa e outros livros didáticos, atraindo a atenção de Law. Quando ele o pegou para folheá-lo, não conseguiu reprimir um sorriso. Aparentemente, era uma espécie de diário de bordo que sua alma gêmea atualizava regularmente sobre todos os tipos de assuntos. Com uma rápida olhada ele percebeu que as anotações variavam desde reclamações sobre seu irmão e seus professores, até o que ele havia comido naquele dia, até todo tipo de comentários incomuns. Quando o vampiro virou para a última página, ele congelou ao ver que a data escrita era o dia anterior.

Hoje me deparei com um novo aluno, Mihawk-sensei disse que seu nome era Torao Law, eu acho. Ele parecia interessado, mas depois da aula eu senti que ele estava tentando me evitar, eu me pergunto por que? Eu disse algo errado? Ele também não olhou para mim quando me despedi, acho que ele me odeia ou algo assim. Mais cedo eu vi algo pela janela da sala, acho que devo estar sonhando porque pensei ter visto alguém ali parado, com olhos cinzentos eu acho...

NOTA: Torao Law parece legal, eu gosto dele, e ele se tornará meu amigo a partir de amanhã.

Law sentiu seu corpo não conseguir conter um leve arrepio. Luffy o tinha 'visto' quando veio na noite anterior... bem, não exatamente, mas Luffy sabia que alguém o estava observando na noite anterior. A ideia encontrou uma forma de surpreender e preocupar o vampiro ao mesmo tempo. Mergulhado em pensamentos, ele não ouviu a porta da frente fechar no corredor antes que uma voz soou

- Luuuuuffy?

O vampiro de cabelos escuros amaldiçoou silenciosamente quando o pequeno caderno escorregou de suas mãos e caiu sobre a mesa com um leve baque. Incapaz de visualizar uma rota de fuga lógica no pouco tempo que tinha, ele escolheu a primeira opção que lhe veio à mente. Law abriu a janela e saltou para o jardim. No momento em que seus pés tocaram o chão, ele começou a correr em uma velocidade sobrenatural em direção ao carro, não parando até fechar a porta.

Sem saber, ele teve sorte. No momento em que o vampiro pulou da janela do primeiro andar, o irmão de Luffy entrou na sala. Porém, ele não viu nada além de um pequeno redemoinho de papéis, que voavam por toda parte por causa da janela aberta.

- Oi Luffy, o que você está fazendo!? Dormir com a janela aberta?

Ace correu até a janela para fechá-la e interromper a corrente de ar. Ao ouvir a voz de seu irmão, Luffy instintivamente abriu os olhos, bem a tempo de ver o mini tornado de papéis se acalmar e cair de volta no chão de seu quarto.