Desde pequena, o maior sonho de Maya sempre foi se tornar uma artista reconhecida. Dona de múltiplos talentos, ela se destaca tanto no canto quanto na dança, e quando seu pai é transferido com sua família para a Coreia do Sul, as oportunidades para...
Era sábado, nossa folga, acordei com Yunjae no meu quarto me dizendo pra arrumar a mochila que viajaríamos todos para um passeio.
Tuilla me ajudou com a arrumação, que anjo essa menina.
Tomei um banho, sequei o cabelo e fomos pro ônibus.
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Observei a paisagem por todo o trajeto, lembrando ainda da minha conversa com Namjoon e Suga na noite passada, cada vez que eu lembrava meu estômago revirava. Eu estava passando mal. Consegui chegar ao banheiro e vomitei todo o café.
Porque eu me sentia assim, o que estava errado comigo. Eu não podia me apaixonar por nenhum deles que dirá pelos dois, eles eram meus professores, apenas isso. Além de ser proibido.
Eu sempre faço questão de me lembrar que é proibido...
Mesmo já rolando coisas entre alguns de nós...
Chorei copiosamente, lavei o rosto e escoveinos dentes, colocando uma balinha de menta em seguida. Quando abri a porta eu não tinha notado que Namjoon estava sentado na cadeira ao lado da porta, afastou e pediu pra eu sentar e sentou do meu lado.
Ele começou a sussurrar, o que fez meu corpo reagir a ele novamente.
- Acho que vou viver te pedindo perdão. Pelas minhas burradas.
- Porquê? — Eu o olho.
Ele estava muito perto, eu conseguia sentir sua respiração quente no meu rosto. Meu coração batia desesperadamente, e num ato impensado eu o beijei.
Ele não se afastou, mas estava estático, não respondia ao beijo, quando abri os olhos ele me olhava incrédulo.
- O que você pensa que tá fazendo? - Ele se exaltou
- Me perdoe eu .....
- Sai daqui por favor. - Disse levantando pra me dar espaço pra passar
- Namjoon, eu....
- Vai por favor. - Disse em voz alta, o que fez o ônibus inteiro olhar na nossa direção. Incluindo Suga, que cerrou os olhos ao me ver ali.
Me senti tão humilhada, entrei novamente no banheiro e vomitei, dessa vez vomitei minha dignidade. Prometi que nenhum deles iria ter esse poder sobre mim. Como eu estava enganada...
Sai do banheiro e sem olhar pra onde ele estava sentei do lado da Tuilla. Que mesmo sem entender perguntou: - O que você tava fazendo lá atrás? Porque ele falou daquele jeito com você?
- Não faço ideia, acho que ele tem problema. — Disse tomando água e abrindo outra bala de menta.
- Mas você tava sentada com ele.
- Ele disse que queria me falar uma coisa mas surtou do nada.
- Do nada amiga? — Ela me olhava esperando que eu me abrisse.
