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_Maya Hopper_

— eu estava na cabana, eu tinha acabado de sair do banho. Robin ainda não tinha chegado, o que me deixava um pouco curiosa. —

— olho para janela e depois para porta enquanto me levantava, vou até a "cozinha" e pega uma latinha de coca e logo volto para perto da cama vendo a porta se abrir. —

— Robin. Ele fecha a porta e olha pra mim
os olhos dele logo param em mim parecia
estar assimilando tudo. Mas logo os olhos dele vão até a latinha. —

— sua hipócrita — ele se aproxima. —

— oque? — arqueio a sombrancelha. —

— se fosse eu que estivesse bebendo isso, você já estaria falando "isso é hora?" — o garoto diz imitando minha voz e pegando a coca da minha mão. —

— claro que não — tento pegar a lata dele mas era impossível então desisto. — onde esteve? não pode ter passado o resto da tarde com os espetores

— ah posso sim — ele coloca a mão dele no bolso me fazendo olhar para ela e depois para seus olhos. —

— me dá essa presilha aí — ele olha pra presilha no balcão. —

— estou ocupado

— você tem outra mão — cruzo os braços e ele olha pra mim de cima a baixo e suspira percebendo o meu joguinho —

— eu não queria a presilha, queria ver a mão dele. Conheço Robin o suficiente pra saber que ele estava aprontando algo. —

— Robin tira as mãos do bolso dando a mostra a um curativo nela, nego com a cabeça. —

— nem chegou no lugar direito e já tá se metendo em briguinha?

— não foi uma "briguinha" tá? eu tive os meus
motivos — ele se encosta no balcão. — estávamos apenas conversando mas aí ele começou a me provocar me desafiando a uma briga, e você sabe...

— que você ama desafios, e ainda mais ganhar eles? claro que sei — me sento na cama debaixo — sua mão vai cair de tanta briga

— pare de me jogar praga — ele coloca a latinha em cima do balcão e vindo a mim. —

— não estou te jogando praga, apenas falando a verdade — dou de ombros —

— Robin fica de frente e revira os olhos e fica olhando pra mim.  —

— oque você quer Arellano? — me levanto e cruzo os braços. —

— você  — ele estava com a voz calma. —

— eca, que clichê — digo fazendo uma careta e
ele rir.—

— não estraga o meu momento — ele me puxa pra mais perto segurando em minha cintura, e eu solto uma risada. —

— por isso eu te admiro tanto, você sorrir como se nunca houvesse passado por nenhuma tempestade — ele diz com um sorrisinho de canto enquanto me olhava. —

— okay, talvez eu tenha ficado boba com umas simples palavras mas tudo bem. —

— me promete

— prometer oque?

strangers to friends and friends to.. • || • 2 temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora