𝘼𝙇𝙇 𝙄𝙏𝘼𝘿𝙊𝙍𝙄

᭄ꦿ𝗗ᥱ֟፝𝗦𝗥𝗘𝗜𝗣𝗘𝗜𝗧𝗢*»𝗦𝗨𝗞𝗨𝗜𝗧𝗔☁︎

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ﾟ。 𝗦𝗨𝗞𝗨𝗜𝗧𝗔☁︎
　ﾟ･｡･ •¡ 𝗡𝗮̃𝗼 𝗵𝗮́ 𝗶𝗻𝗰𝗲𝘀𝘁𝗼 𝗲𝗻𝘃𝗼𝗹𝘃𝗶𝗱𝗼. / 𝗧𝗿𝗶𝗮𝗻𝗴𝘂𝗹𝗼 𝗮𝗺𝗼𝗿𝗼𝘀𝗼.!

Sua mente ainda não havia processado a imagem à sua frente. O "amor da sua vida", aquele desgraçado que lhe jurou o amor eterno e que todos os dias o fizessem sentir-se no céu, só que não era só ele que o mesmo fazia-se se sentir no céu, o filha da puta estava com outra pessoa. Eles se beijavam loucamente. Ele beijava o individo exatamente como fazia com ele.

Seu corpo apenas não reagiu, ele apenas sentiu as lágrimas cristalinas começaram a se acumular de baixo de seus olhos, ameaçando sair a qualquer momento. Ele apenas olhou para o chão, tentando se esconder e sair daquele lugar desconfortável e agonizante, o mais rápido possível. Ele não queria o olhar nos olhos, o mesmo não podia olhar nos olhos daquele filho da puta novamente, ele não queria, e nem tinha força pra isso.

No momento em que seus sentidos despertaram o mesmo tentou reagir, o Satoru havia notado sua presença na sala, e o olhou surpreso e confuso, ele aparentava tentar encontrar as palavras certas para falar com o rosado.

"Yuji." Ele sussurrou com uma voz agitada e melancólica, "Eu sinto muito meu amor. Não é isso que você tá pensando." Gojo correu em direção ao menor, tentando o abraçar, mas o rosado mais novo apenas recuou do abraço do mesmo, e vira o rosto tentando evitar o olhar do Satoru.

O mais novo sorriu fraco, tentando reprimir o seu próprio choro. "Não se preocupe Gojo-sensei. Eu entendo. Afinal, sou apenas uma criança, e você já é um adulto, certo Satoru?" Satoru sempre brincou sobre isso. E embora ele soubesse que o mais velho não dizia isso com nenhuma má intenção oculta, ou assim o mesmo acreditava até o momento; Mais de alguma forma, isso o afetou muito, porque o rosado não se sentia nem nos pés do albino. Ele até já ouviu alguns de seus amigos dizerem que não acreditavam como o Satoru poderia ter se apaixonado pelo rosado, já que o mesmo era apenas uma criança, não havia nada de positivo ou útil que ele pudesse contribuir para o relacionamento, certo?

Ele olhou para Satoru, enquanto seu sorriso desaparecia lentamente e suas lágrimas cristalinas caiam sobre seu belo rosto. Yuuji caminhou em direção à saída rapidamente, sem esperar nada de Satoru, não se importava se Gojo o seguisse ou não, só queria chorar e esquecer sobre isso o mais rápido possível. Yuuji não se importava se disserem que ele estava exagerando, ele não se importava mais com nada. A dor que sentia era a mais real e, por mais que tentasse a suprimi-la, não era algo possível. Seu peito doía, doía como se ele estivesse levando uma facada. Ele se sentia sozinho, se sentia estúpido e com um enorme vazio que o dominava.

Não era a primeira vez que ele se sentiu inseguro em relação ao os sentimentos de Satoru em relação ao relacionamento deles, mas a maneira como o mesmo o olhava, o tocava e o fazia se sentir como se estivesse nos céus, e fazia com que todos aqueles pensamentos desaparecessem.

Ele já se encontrava fora da escola, ele corria e corria sem rumo, sem direção. Ele apenas queria sumir.

Yuuji já havia experimentado álcool antes e lembrou-se de como foi a experiência: sentiu-se estranhamente feliz e sua mente estava em branco. Ele queria se sentir assim novamente. Queria se esquecer do que viu há poucos minutos atrás, ele queria preencher o vazio com alguma coisa.

Ele fechou os olhos com força, lembrando que ainda era menor de idade e que ninguém que não quisesse se meter em encrencas ousaria vender bebida alcoólica para um adolescente. Mas, talvez houvesse uma maneira de conseguir isso, talvez seu irmão mais velho pudesse ajudá-lo com isso.

O mesmo seguiu o caminho até a casa de seu irmão Sukuna, sem perceber a forte chuva que havia começado ao molhar, ele estava tão desnorteado, que só percebeu na entrada do apartamento, e não havia mais uma parte de seu corpo que estivesse seca.