Cap. VIII - O cochilo do Marco

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Marco estava calmo.

Isso mesmo! Calmo!

Sendo o primeiro imediato de uma tripulação de mais de mil pessoas e centenas de outros navios de frota, Marco estava sempre ocupado resolvendo uma coisinha aqui e outra ali.

Claro que chaga um momento em que até mesmo Marco fica de saco cheio e manda tudo e todos à merda, indo dormir logo em seguida.

Mas ele não conseguiu dormir no quarto. Era perturbardoramente quieto à essa hora da tarde.

Então, como um bom pássaro, Marco se empoleirou no mastro principal do Moby Dick e adormeceu tão logo fechou os olhos.

°°°

Quinze minutos.

Quinze minutos foi o suficiente para o caos se instalar entre os tripulantes.

Ace estava adormecido em cima de um Den-Den Muchi onde seu namorado, Yamato, ria consciente da narcolepsia do sardento.

Izo estava surtando porque alguém pegou sua maquiagen sem permissão e quebrou tudo.

Haruta, que estava se preparando para pescar junto de alguns outros tripulantes, tropeçou na rede de pesca e agora estava todo enrolado.

A cozinha estava um caos já que Thatch parou de coordenar os outros cozinheiros em prol de rir de Haruta.

Cerca de 15 a 20 homens estavam brigando por  causa de uma aposta no UNO.

Namur estava escondido em algum lugar do navio, tendo visto Haruta e os outros ansiando por comer peixe no jantar.

E Oyaji? Ele, como um ex-membro dos Piratas Rocks, estava acostumado com a baderna que um navio poderia se tornar. Em sua mente, Edward recordava das intrigas entre Kaido e Shiki, o último adorando atazanar o mais novo com a ajuda de Linlin. 

Marco desistiu de tentar manter sua sanidade intacta. Ele reorganizou os piratas na base do grito e deu um sermão em todos, inclusive em Barba Branca.

Quem não soubesse - embora eu duvide que alguém não saiba - diria que Marco é que era o pai de todos. Ou melhor, a mãe. Uma grande mãe galinha flamejante.

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