Um tipo de anomalia trás os personagens principais da série de one piece para o mundo real. E com a ajuda da jovem Ashira, o bando do Chapéu de Palha precisa achar um jeito de voltar para seu universo antes que coisas piores aconteçam.
(O mundo real...
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“todo sonho tem um preço”
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Depois da conversa com Zoro, Luffy parecia mais tranquilo. Naquela noite, o bando havia voltado ao navio para descansar pois partiriam no dia seguinte. Era exatamente 4 horas da manhã, Ashira estava em seu quarto, os pensamentos sobre a situação mais cedo eram invasivos. Com a falta de sono, Ashira decide descer até o saguão do hotel para respirar um pouco e se perder em seus pensamentos até encontrar o sono lentamente.
Ao chegar no saguão, ela começou a caminhar letamente pelo lugar. Entretanto, um barulho chamou sua atenção. Ela pensou se tratar de um segurança ou um funcionário, mas ao se aproximar do pequeno bar que havia ali, percebeu que a fechadura parecia ter sido arrombada. Seus sentidos de heroína falaram mais alto ou apenas curiosidade mesmo.
Chegando no estabelecimento, andou cautelosamente em volta das mesas, e percebeu que a origem do som era uma sala atrás do balcão. Quando derrepente o esverdeado sai dessa sala portando uma garrafa de cerveja em suas mãos, ele para, atento, assim que percebe que foi pego mas logo ralaxa seu físico quando percebe quem era.
— Ah é você — ele fala deixando a garrafa sobre o balcão.
— O que tá fazendo? Como entrou aqui? — perguntou a garota olhando cada movimento do mais velho.
Zoro se vira e observa a prateleira cheia de bebidas, e pega mais uma garrafa pronto para leva-las embora a separando novamente no balcão.
— Acabou a bebida no navio, então eu me lembrei que tinha esse bar aqui —ele começa a coloca-las em uma sacola de pano calmamente.
Ashira se aproxima e põe as duas mãos sobre o balcão, olhando com indignação o espadachim roubar as bebidas.
— Você não pode simplesmente pegar as coisas assim, você precisa pagar e...
Um barulho de passos pôde ser ouvido por ambos, Ashira e Zoro se olharam por um breve momento, quando o mesmo deixa a sacola sobre a superfície de madeira antes de sair detrás do balcão indo em direção ao som, a jovem vai até ele e fica em sua frente o parando automaticamente.
— O que você vai fazer?
— Vou resolver isso — ele a empurra com a costa da mão, abrindo seu caminho para continuar.
Porém antes que pudesse dar seu segundo passo, Ashira segura seu pulso. O esverdeado a olha no mesmo instante.
— Esse não é o seu mundo, as coisas não funcionam assim, você não pode simplesmente brigar com as pessoas ou matar elas. — sussurrou a jovem.
— Eu posso e eu vou.
Ele ameaçou seguir em frente mas a mão dela apertou mais forte seu pulso, o impedindo de prosseguir, ela afrouxou um pouco a mão e se aproximou.
