Ele, um CEO famoso, bilionário, gentil e que por um acidente trágico acaba ficando em coma por meses.
Ela, uma enfermeira, dinheiro suficiente para sobreviver, com traumas do passado e um segredo que nem mesmo ela sabe.
Até que, ao escutar uma voz a...
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-- Você não pode fazer isso com ela -- Mia fala ficando na minha frente, enquanto me protege
-- E quem você é, sua garota estúpida? -- Minha mãe fala tentando me atingir com o cabo da vassoura.
-- Eu sou a melhor amiga dela, a única que pelo jeito protege ela! -- Enquanto elas discutem, eu só faço chorar, as lágrimas descem com facilidade.
Minha mãe estava em mais uma sessão de espancamento comigo, eu já estava toda vermelha, cortada e com roxos por minha pele. Como se fosse destino, Mia apareceu aqui em casa, entrando sem nem bater e vendo a cena, logo correndo para minha frente e me proteger.
Eu me encolho cada vez mais nas costas de Mia, enquanto minha mãe ainda tenta me bater a todo custo.
Meu pai aparece na sala, tentando entender o que está acontecendo — obviamente porque tem outra pessoa incluída na "briga", se não, ele não iria aparecer.
-- Vamos Mad, você vai sair dessa casa e dessa tortura ridícula -- Ela pega em meu braço com cuidado, me puxando em direção a porta.
-- Se sair por essa porta, Maddison, se considere orfã.
Minha mãe grita e eu congelo.
-- Mad...você vai sempre ter a mim, você sabe, não é? -- Mia coloca as mãos em minha bochecha e alisa ali, limpando algumas lágrimas que escorriam.
Eu aceno com um "sim" com a cabeça e então sigo com Mia, porta à fora.
As palavras de minha mãe fica martelando em minha cabeça, como um aviso.
Assim que cheguei na casa de Mia, a mãe dela já veio me "socorrer", me ajudando com os ferimentos e me dando um pouco de carinho de uma..mãe.
Os meus dias foram mais alegres depois que saí da casa de meus pais. E eu espero que tudo continue assim.
Estou no colégio, com Mia ao meu lado, como em todos os outros dias que se passaram.
-- Maddison -- Escuto uma voz masculina atrás de mim e meu corpo gela, me fazendo travar de imediato.
Me viro já sabendo quem estava ali.
-- P-pai? -- Eu encaro seu rosto.
-- Maddison, podemos conversar, por favor? -- Ele fala tentando se aproximar, mas eu dou passos para trás tentando me afastar dele.
-- Conversar? Para quê? Eu não vou voltar para aquele inferno. -- Respondo grosseiramente.
-- Eu não vim te pedir para voltar. Eu vim te pedir perdão -- Vejo lágrimas se formando nos olhos dele.
-- Perdão? Isso não vai ser suficiente para eu esquecer tudo aquilo.
-- Eu sei, Maddison, eu sei. Mas eu tive que tentar -- Ele novamente tenta se aproximar, mas agora Mia entra em minha frente.
