capítulo 14

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Pela madrugada, quase amanhecendo, Lydia ainda acordada escuta barulhos vindo do
quarto, ela levanta rapidamente e vai em direção ao quarto. Legolas estava saindo pela
porta, com muitas dores.
- bom dia elfo adormecido
Ele a olha e sorri
- como se sente?
- destruído
- ah, não é pra tanto. Vai ficar bem, elfos se recuperam rápido, ainda mais você.
Ele dá um sorrisinho.
- vem, deixa eu te ajudar.
Ela coloca o braço dele por cima de seu ombro e o leva para a sala. Chegando lá, ele se
senta e ela pega novos curativos, olha os ferimentos que estavam na cabeça e nos braços,
já tinham cicatrizados assim como o do rosto, o único que estava cicatrizando era o mais
fundo da costela. Ela limpa novamente e troca o curativo, depois que termina, guarda as
suas coisas e prepara algo.
O sol começa a surgir, então ela abre as janelas para que ele pudesse ver, e termina o café
da manhã, serve a mesa e ele se senta para comer.
- me trouxe aqui desde o museu?
- sim. quando eu percebi, já estava desacordado, trouxe você até aqui.
- por que?
- você ia morrer se eu te deixasse lá.
- alguém iria me encontrar.
-até isso acontecer, levaria muito tempo, sua ferida poderia infeccionar ou algo pior.
- pelos menos você estaria salva.
Ela paralisa pela resposta, mas depois fica com um olhar triste e frustado
- não deveria ter ido atrás de uma coisa falsa, agora você está assim.
- estou vendo pelo seu olhar. Ficou preocupada pois eu quase morri porque simplesmente
você foi atrás de uma coroa que nem é verdadeira.
- sim.
Legolas pega em sua mão.
- mas é sua família, Lydia. É importante pra você.
Ela desvia o olhar para baixo.
- eu estou vivo, não estou?
- sim
Ele segura firme
- então! Está tudo bem.
Ela levanta a cabeça e o olha com um pequeno sorriso.
Enquanto isso eles terminam o café, e Lydia recolhe a mesa.
- é melhor eu voltar. Meu pai deve estar atrás de mim.
- claro.
Ele se aproxima, e acaricia o rosto dela.
- obrigado.
Ela sorri.
- vai, antes que Thranduil venha aqui.
Ele saí, e Lydia permanece com o silêncio.
...
Pela tarde, todos se reúnem novamente no pátio central.
- precisamos da estratégia, e rápido, temos poucos dias para isso.
Galadriel começa.
- na escola de aprendizado, todos estão focando apenas nos treinamentos, logo eles
estarão prontos. - Elrond.
- podemos cercar o Reino na invasão, deixá-los sem saídas. - Thranduil.
- certo. - Gandalf
- vamos pegar o anel, enquanto todos estarão lutando, alguém deve levá-lo para o vulcão e
destruí-lo de uma vez por todas. - Galadriel.
O anel era o ponto fraco de Sauron, se ele fosse destruído, o poder dele acaba e todos os
Orcs morrem.
- fiquei encarregado pelas pessoas que levarão o anel - Elrond.
- enquanto isso, convocaremos todo o exército para a guerra final - Thranduil
- existem pontos do reino que são mais vagos, podemos usar isso ao nosso favor - legolas.
Lydia apenas acompanha o desenrolar da conversa.
- assim que os Orcs forem destruídos juntamente com o anel, ainda deixaremos o reino
cercado, para que Sauron não escape com quem quer que esteja com ele. - Thranduil
Depois que termina, ela vai ao encontro de Tauriel na escola, informar sobre os planos.
Chegando lá, ela procura diretamente no campo de treinamento. Ela olha em volta e vê
Tauriel conversando com um anão, o que é extremamente estranho, pois elfos não se dão
bem com anões. Ela observa mais um pouco até Tauriel perceber sua presença e encerrar
a conversa .
- oi!
- quem é aquele?
- kili
- um anão ?
Tauriel sorri.
Lydia olha ela de cima a baixo e sorri.
- vamos conversar
Elas riem.
Lydia esclarece o plano elaborado na reunião dos líderes e depois entram no assunto do
anão kili.
- desde quando você está conversando com um anão?
- faz algumas semanas.
- hum
- o que?! Ele é legal.
- hum
- para, vai! Ele é legal
Lydia sorri
- está feliz?
- sim
- então eu também estou
Tauriel sorri
- obrigada, Lydia.
Elas se abraçam.
- mas ele precisa passar por mim primeiro.
Lydia fica com uma cara séria, e Tauriel sorri.
- boba.
Lydia sorri, mas depois dá um empurrão em Tauriel.
- estou chateada porque você não me contou.
- eu estava esperando mais um pouco.
- rum!
- Lydia...
Lydia fica com uma cara fechada, mas depois sorri novamente.
- estou brincando, você sabe disso.
Elas riem
- preciso ir para casa, vai anoitecer.
- tudo bem, até amanhã.
Elas se despedem e Lydia volta para casa enquanto Tauriel ainda fica mais um pouco no
treino. Chegando lá, vê Legolas sentado em seu telhado. Então vai pulando pelos telhados até
chegar lá silenciosamente.
- admirando o céu?
Ela interrompe seus pensamentos, e ele olha para trás.
- distraindo a mente.
ela aproxima um pouco.
- preocupado com algo?
- apenas pensando nos planos de hoje.
Ela o olha tentando decifra-lo
- como está sua ferida?
- mais cicatrizada que antes.
- que bom
Ela se senta ao seu lado.
- passou todos esses dias acordada?
- sim.
- por que?
- se acontecesse algo, eu precisaria estar atenta.
- poderia ter descansado um pouco.
- vou descansar. Sabe que nós conseguimos passar noites acordados, daqui a pouco eu
durmo.
Eles se encaram por alguns segundos com ele olhando seu rosto inteiro, cada detalhe.
- tem certeza?
Lydia pergunta.
Ele balança a cabeça sem sinal de dúvida.
- seu pai não permitiria, reis sempre querem que seus filhos se unam com alguém da
realeza, alguém importante.
Ele pega a mão de Lydia e coloca em seu peito.
- meu pai não pode mandar em meus sentimentos e coração. Ele sempre quis minha
felicidade, mas do que adiantaria me casar com alguém que eu não a amo?
Você é importante, Lydia. Se não fosse, não seria escolhida como a melhor guerreira para representar Valfenda, e não seria escolhida como espia para ir ao reino Orc. Você é importante pra mim, por que é dona dos meus sentimentos e do meu amor.
Ela pasma, e dá leves sorrisos corada, pega em seu rosto e acaricia, mas Legolas escuta
um barulho codificado doa guardiões e Lydia volta para casa
...
Ela entra e respira fundo, se senta e afunda em seus pensamentos.
- eu não acredito.
Ela respira fundo novamente como se tudo que acabou de acontecer estivesse passando
como um filme em sua mente. Toma banho e dorme.

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