Parte XVIII

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olá, pessoas. como vão? É o seguinte, estou vendo que os comentários são muito menores que as visualizações nos capítulos, então, quero colocar uma meta de, no minimo, 25 comentários para ter mais um capitulo.Nao recebendo o feedback de vcs acaba me desmotivando bastante a escrever, entao preciso da ajuda de vcs amoresBjs aproveitem o cap 

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Estava com uma dor de cabeça terrível depois de ter chorado por uma hora, precisava dispersar um pouco o peso nas costas e no peito que a prensavam. A sessão de lágrimas ajudou um pouco, mas não o suficiente, estava desesperada. Andou em círculos desesperados pelo dormitório tentando pensar em alguma coisa.

Odiava admitir que precisava conversar com alguém, a necessidade de jogar os sentimentos para fora poderia ser resolvida facilmente: era só ela cuspir as palavras com os significados corretos em vários metros de pergaminho e guardar ou queimar para que ninguém lesse. Mas não. Essa não era a necessidade principal.

Queria um ser humano do outro lado, a ouvindo, mesmo que não dissesse nada. Só queria falar para alguém.

Seus ouvidos queriam receber as palavras de volta. Qualquer coisa que servisse como um consolo ou uma garantia de que iria ficar tudo bem ou uma afirmação de que ela estava afundando na areia movediça ou até mesmo uma brincadeira de que ela estava na merda. Mesmo essa não sendo a necessidade principal, ela não negaria algo do tipo.

Qualquer palavra de uma pessoa de fora seria bem vinda. Ela iria escutar e agarrar aquilo com todas as forças.

Sempre que tentava pensar em alguém para ser essa pessoa só lhe vinha um nome na cabeça. Nunca conversaram muito, mas Melissa sentia uma mistura estranha de sentimentos. Algo como: a apreensão de decepcionar e a vontade de trazer orgulho com o medo de receber uma severa réplica diante da sua exposição, mesmo que com uma espécie de carinho.

Mas acima de qualquer medo de julgamento e exposição estava seu desespero que a tornava estupidamente corajosa.

Agora ela andava pelos corredores, tentando achar o escritório da professora Minerva McGonagall, sua situação estava difícil e ela teve que lutar muito para admitir e falar em voz alta essa mísera palavra.

Não pensava no que iria falar ou como iria falar, a vergonha de se ver congelada em frente à mulher vagava no fundo de sua mente.

MINERVA MCGONAGALL

Melissa parou na frente da grande porta de madeira. Ficou ali, quatro... Cinco... Seis... Segundos passaram. Antes de chegar ao número vinte ela deu um impulso no braço e o ergueu, a mão congelou perto da porta.

Uma respiração profunda. Duas. Três...

"Agora vai, seja o que Deus quiser!"

Três batidas na porta.

–Entre! – Soou lá de dentro.

Uma respiração profunda. E abriu a porta.

–Ah, olá, senhorita Ostrowsky! – A bruxa a recebeu com um sorriso.

Melissa chegou mais perto da mesa da professora, um sorriso trêmulo e nervoso jazia em seus lábios pálidos.

–Boa tarde, professora, como você está? – perguntou com a fala para dentro.

– Estou muito bem, obrigada por perguntar, e você? – Falava apontando para a cadeira em frente da mesa.

– É, estou bem. – "na medida do possível".

As Sombras Se Completam (Severus Snape)Onde histórias criam vida. Descubra agora