Sentimentos De Penetra - Monkey D. Luffy

Descobertas

Hana esperava que Usopp conseguisse buscar ajuda, que Nami estivesse bem, até mesmo que Zoro estivesse bem, mas ao lembrar que deixou Luffy sozinho na cozinha se culpou. Ela sabia que Luffy era capaz de se defender sozinho, mas mesmo assim sentia uma sensação de culpa, não fazia ideia do porque se preocupava tanto com o garoto. Havia o conhecido não faziam nem 3 dias, e agora estava lá, indo até uma mansão com mordomos maus que na verdade são piratas, apenas para ajudar seus “companheiros”. Não deveria se apegar a ninguém, este era para ser um trabalho de espião profissional, mas no momento Miyiazaki só pensava em salvar a todos. Principalmente o menino pirata.

No caminho de volta para a mansão, Hana avistava algumas pessoas na imensa porta da casa chique.

— Mas o que…? — Ela sussurrou após ver alguns marinheiros na porta, logo correu para trás de uma árvore e se escondeu. Se os guardas da marinha a vissem, seria o fim de sua missão. Por um outro lado, Luffy, Nami e talvez Zoro ainda estavam dentro da casa. Ela teria que entrar por outro lugar.

Saiu de perto da porta da frente da mansão, e logo lembrou de mais cedo, o bando havia entrado pela porta dos fundos, e é por lá onde a garota entraria.

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Hana corria pelo jardim enorme que havia atrás da mansão, com seu bastão improvisado em mãos. Até que a garota passou pelo poço e escutou alguns ruídos estranhos. Não podia perder tempo com coisas possivelmente inúteis, mas por instinto, deu meia volta para olhar o poço.

— Puta merda. — Hana disse, sua fala ecoou por todo o poço, Zoro estava lá, tentando subir a todo custo. Obviamente o espadachim a escutou, e logo olhou para cima. — O que tinha naquele vinho, hein?

— Eu sabia que era fraca pra bebida. — Ele falou de volta, não evitando dar um pequeno sorriso, um do qual Hana não conseguiu ver, pois ambos estavam muito longe. Perto, porém longe.

A garota deu uma risada, estava feliz por encontrar pelo menos Zoro. Não diria que o cara era exatamente seu amigo, mas não se perdoaria se algo de ruim acontecesse com ele. Assim como o restante do bando.

— Eu vou te puxar, aguenta aí! — Hana disse, sumindo da visão de Zoro, vagando ao redor do poço atrás de alguma corda ou algo parecido que pudesse resgatar o espadachim. Infelizmente, não encontrou nada. — Não tem nada aqui. Você não consegue escalar?

— Você acha que eu fiquei aqui esse tempo todo tirando um cochilo? — Ele a perguntou sarcástico.

— Droga. — Ela suspirou, não podia deixar Zoro, mas estava perdendo tempo ali, Luffy e Nami poderiam estar em perigo.

— Pode ir, eu me viro aqui! — Ele gritou para a garota.

— Não, eu posso dar um jeito! — Ela gritou de volta. — Eu só tenho que encontrar algo!

— Não pode perder mais tempo! Encontra o Luffy e a Nami que depois eu encontro vocês! Vai logo! — Ela hesitou, mas sabia que ele estava certo.

— Pode ser o efeito do álcool, mas você até que é legal.— Falou ao cara com o cabelo verde. Seu orgulho tinha um tamanho surreal, mas sabia que Zoro era uma das pessoas das quais ela se importava.

— Pode ter sido a paulada que eu levei na cabeça, mas você também não é tão ruim. — Hana sorriu com sua fala, Zoro fazia o mesmo. — Não, com certeza foi a paulada. — Ele brincou. — Agora vai logo, garota! Daqui a pouco a gente se vê. — Zoro disse, e então Hana foi.

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Por sorte, a porta dos fundos estava liberada, então Hana logo conseguiu entrar na casa.