Despertar das Emoções

Keep it up

 Olhei pela janela do avião enquanto o mesmo se aproximava de sua cidade natal, no Miami. Era um retorno emocional, cheio de memórias e incertezas. Eu havia partido para estudar no exterior assim que fez 16 anos, mas agora estava de volta.

Ao desembarcar no aeroporto, senti um nó na garganta. Eu estava ansiosa para ver meu irmão, Ethan, meu único verdadeiro amigo e confidente. Nós compartilhávamos uma conexão especial, algo que nem a morte de minha mãe ou a hostilidade de minha madrasta conseguiram romper.

Enquanto esperava minha bagagem, avistei um jovem alto e moreno, com uma jaqueta de couro preta, olhando fixamente para mim. Seus cabelos rebeldes e um olhar desafiador revelavam uma aura de mistério. Era Ash McCallister, amigo de Ethan e, de acordo com Ethan, alguém que eu precisava conhecer.

Ethan apareceu de repente, com um sorriso radiante e um abraço caloroso. 

-Hannah! Você finalmente está de volta!- ele exclamou. A alegria ao me ver era evidente em seus olhos.

-É tão bom te ver, Ethan,- Respondi, os olhos marejados. -Senti muito a sua falta.

Ethan então a apresentou a Ash. -Hannah, este é Ash McCallister, um amigo meu. Ele nos ofereceu carona até em casa.

Eu olhei para Ash, inicialmente cautelosa. Ele não era o tipo de pessoa que eu normalmente teria se associado, mas algo em seu olhar me intrigou. Eu estendi a mão e disse: -É um prazer conhecê-lo, Ash.

Ele apertou a minha mão com firmeza e respondeu com um sorriso enigmático -O prazer é meu, Hannah.

 Então nós nos  dirigimos ao carro de Ash, onde eu começaria a jornada de reencontro com minha cidade natal e, talvez, a descoberta de algo que eu nunca esperou encontrar: uma conexão especial com alguém tão diferente de mim quanto a lua é do sol. Mas, como o destino muitas vezes faz, ele tinha planos surpreendentes reservados para mim, Ethan e Ash.

Era um dia quente no Miami quando eu estacionei meu carro no aeroporto. Meu nome é Ash McCallister, e a última coisa que eu esperava era estar ali, esperando alguém que eu nunca tinha visto antes. Mas a vida tem um jeito engraçado de nos surpreender.

Eu estava encarregado de buscar alguém junto com um amigo próximo. Esse alguém era Hannah Sullivan, que estava retornando à cidade natal após um longo período fora. Eu não sabia muito sobre ela, exceto pelo fato de ser a irmã de meu melhor amigo, Ethan.

Eu estava encarregado da missão de buscá-la, pois Ethan estava de ressaca e estava com dor de cabeça. Enquanto aguardava a chegada do voo de Hannah, meus pensamentos vagaram. Eu não era exatamente o tipo de pessoa que costumava buscar passageiros no aeroporto. Na verdade, eu estava mais acostumado com o barulho dos motores e o cheiro de gasolina que permeava as corridas de racha.

Mas ali estava eu, observando os passageiros desembarcarem. Minha atenção foi atraída por uma jovem de cabelos castanhos que desceu do avião com um olhar cansado nos olhos. Era Hannah. Ela era diferente das pessoas que eu normalmente encontrava.

Eu a observei de longe, enquanto ela aguardava sua bagagem na esteira. Seus olhos vagavam pela multidão até que, finalmente, nossos olhares se encontraram. Eu não sou de sorrir com facilidade, mas algo naquele momento me fez esboçar um sorriso enigmático.

Ethan havia me contado sobre Hannah, sua relação próxima com ela e como ela estava passando por um momento complicado. Eu sabia que esse encontro era importante para ele, então decidi ser o mais acolhedor possível.

Quando finalmente nos encontramos, Ethan a abraçou com alegria, e Hannah parecia genuinamente emocionada em vê-lo novamente. A introdução era inevitável.

-Hannah, este é Ash McCallister,- Ethan disse, apontando na minha direção.

Ela me estendeu a mão e disse: -É um prazer conhecê-lo, Ash.

Eu apertei a mão dela com firmeza e respondi -O prazer é meu, Hannah.

Enquanto caminhávamos em direção ao carro, eu me perguntei como essa reviravolta inesperada na minha rotina mudaria as coisas. Eu estava prestes a descobrir que, às vezes, os caminhos mais imprevisíveis nos levam a lugares que nunca imaginamos. O destino havia começado a traçar uma história que ninguém de nós poderia ter previsto.