Capítulo 43

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Maya Hart
Ontem foi incrível, tudo perfeito... mas faz um tempo que tenho sentido meu corpo um pouco fraco, talvez seja a minha alimentação que não anda lá aquelas coisas, mas eu não sei

Meu sono também está desregulado então algo de errado tem...

[...]
essa era a última semana de aula pra acabar o 2º ano do ensino médio, fizemos provas e recebemos as notas.. como de costume passei direto

Fui pra casa do Peter, porque May havia me convidado

- Passaram? - foi a primeira pergunta dela quando eu e Peter batemos na porta

- SIM - disse felizinha
- Sabia que passariam direto... fiz até alguns cookies pra comemorar - Nós 3 sorriamos

- Ano que vem é o último ano - seguimos ela até a cozinha

- Nem fala tia, se não eu choro - Peter diz e eu ri dele

Nós sentamos na sala e prestamos atenção na Tv,

" assaltantes de banco, acabam de invadir um dos maiores bancos de Nova York.. junto deles conseguimos ver pelas câmeras 2 reféns crianças.." - eu e Peter nós olhamos e conversamos pelo olhar

Precisávamos de uma desculpa para sair

Fingi olhar o celular
- May vou precisar ir, minha mãe está me chamando.. - desculpa esfarrapada

- Mas já?? - ela queria que eu ficasse

- Pois é, também não queria ir..- me levantei
- Vou levar você lá Maya- Peter diz se levantando

- Não volta tarde Peter, Tchau Maya!- ela mandou um beijinho no ar e eu mandei de volta

saímos de lá

- Você é uma ótima atriz - ele diz e eu ri

Paramos em um beco, para colocarmos os uniformes

Peter começou a tirar a roupa e eu por um tempo fiquei parada o vendo fazer isso e logo tirei a minha blusa pra não perder tempo

Ele soltou uma risada nasal quando me viu o encarando. Peguei meu uniforme, tirei meu short e coloquei

Quase comi ele com os olhos, e ele fez o mesmo comigo

- Precisamos ir Maya - ele diz colocando a máscara e me puxando pela teia, meu corpo se bateu ao dele e ele me pegou no colo, saímos até o banco

Vimos de cima que os reféns eram somente crianças, tinha uma menina pequena e um menino

- Acho melhor tirarmos as crianças dali - digo
- Eu distraio eles enquanto você tira elas - ele mandou e eu assenti

Ele entrou no banco e esperou que alguém o visse e quando viram, ele desviou de todas as balas e deu chutes e socos

Entrei e corri para perto das crianças, tinha um cara perto delas ameaçando matá-las

- Se chegar perto eu atiro nelas - ele gritou
comecei a cantarolar, minha voz o hipnotizou
Ele começou a bater nos outros brandidos porque pela hipnose fiz com que ele fizesse isso

Cheguei perto das crianças
- Eu tô com medo - a menininha diz com voz chorosa e o menino um pouco mais velho segura a mão dela com cara de assustado

Me abaixei na altura deles

- Eu vim pra ajudar vocês, vamos sair daqui, tá bom? - uma lágrima cai do rosto da menina e eu limpo

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