Alessandro
A casa fica tão em silêncio sem sua presença aqui, ela é quem da a alegria dessa casa, não entra na minha cabeça o por que ela trocou o lar dela pra ir ajudar pessoas desconhecidas do outro lado do mundo.
Lavínia — irmão estou sentindo falta da Aylla
Alessandro — Não precisa se preocupar eu irei buscar ela amanhã mesmo
Lavínia — Aí irmão muito obrigada você não sabe o quanto eu tô sentindo falta da nossa irmã aqui com a gente, mas ela concordou em voltar?
Alessandro — Lavínia não precisa concordar, a guerra no Afeganistão está piorando muito e quanto mais tempo ela fica lá mais corre riscos, ela irá voltar pra casa
Lavínia — Tá bem irmão só tome cuidado lá, vou ir pro meu quarto
Assim que Lavínia sai eu aproveito para ligar pra Aylla e avisar que estou indo
Aylla — Não vou sair e deixar essas pessoas aqui precisando de ajuda, só tem eu e mais dois médicos pra cuidar de várias pessoas eles precisam de mim
Alessandro — Isso não está em discussão estarei aí amanhã
Depois disso desligo o celular e vou direto ao aeroporto já que a viagem é demorada e quero tirar Aylla de lá o quanto antes.
Assim que chego estou de carro pelo deserto com o guia daqui pra poder chegar na tenda de Aylla quando avistamos um homem com um tiro no peito e sangrando muito, ele implorava por ajuda, mandei meu guia levar ele pra receber ajuda e eu continuava sozinho pra chegar até Aylla, ele me disse que era perigoso mais eu não dei ouvidos, e assim peguei minha arma que sempre está comigo e meu carro e continuei, até que vejo uma mulher correndo e minha direção, eu parei o carro e ela começou a pedir por ajuda.
Alessandro — Quem é você e está fugindo de quem?
Serena — Sou a Serena por favor só me esconda por algum tempo só até irem embora
Alessandro — Você fala a minha língua? Como?
Serena — Não nasci aqui, quando era criança vim visitar aqui com meus pais e sofremos um acidente e eu acabei ficando aqui
Alessandro — De quem você está fugindo?
Serena — Marco ele é meu dono, por favor não diga a ele onde eu estou
Assim que ela para de falar vejo uns 10 homens com armas e motos vindo em nossa direção até que eles param e um deles vem a frente mostrando ser o tal líder, ele é alto e negro, eu olho pra garota e ela está agachada perto do carro com um olhar cheio de medo
Marco — Não queremos problema só entregue a garota, ela me pertence
Quando me aproximo pra falar com ele, vejo um dos homens se aproximar de Serena e a segurar pelos braços e ela começa a se debater.
Alessandro — Quanto você quer por ela?
Marco: — 20 mil
Dinheiro não é problema pra mim, até achei pouco, se fosse outra pessoa eu não sei se pagaria mas essa mulher tem alguma coisa nela que me faz sentir uma paz comigo mesmo, uma coisa que eu nunca senti.
Alessandro — Vou te dar 40 mil e você deixara a gente em paz
Pego o dinheiro e jogo pra ele, lógo eles jogam a mulher no chão e saem da minha vista, Serena me olha com um grande olhar de agradecimento.
Alessandro — Agora está livre pode ir
Ela não fala nada mas eu continuo andando a procura de Aylla e quando olho pra trás vejo que a mulher continua andando atrás de mim, um pouco fraca ela parece machucada, eu não falo nada mas ela continua atrás de mim.
Serena — Está indo pelo caminho errado
Alessandro — E como você sabe pra onde eu estou indo?
Serena — Você é o Alessandro não é? Não está procurando sua irmã, ela me disse que você viria
Alessandro — E como você sabe que sou eu?
Serena — Por que você é exatamente como ela descreveu, a tenda fica em outra direção
Geralmente eu não daria ouvidos mas ela está aqui a mais tempo então acho que deve conhecer melhor os caminhos, então vou na direção que ela informou e ela continua atrás de mim, andamos por um longo tempo já estava escuro e nois dois estávamos exaustos, assim escuto um barulho e quando olho pra trás a mulher havia desmaiado, eu pensei se continuava e deixava ela pra trás mas não o fiz, fui até ela e vi que ela estava muito desidratada então peguei na bolsa que havia trazido um soro e coloquei nela e a coloquei deitada e esperei até que ela acordasse, só agora consegui reparar em como ela era, os cabelos eram longos e escuros sua pele era muito branca também havia reparado anteriormente que seus olhos eram verdes escuros.
Ela começou a se debater como se estivesse tendo um pesadelo e lógo acordou assustada e eu a segureiSerena — O que é isso?
Alessandro — Você estava desidratada, coloquei soro pra você melhorar
Ela não falou nada só olhou pra baixo pensativa.
Alessandro — Agora você está livre pode sair daqui se quiser e viver sua vida
Serena — Você não entende, eu nunca vou ser livre, estou sempre passando de mão em mão, desde que meus pais morreram no acidente eu só tenho sido escrava, não tenho mais o por que lutar
Alessandro — Se pensa assim por que fugiu do Marco?
Ela me olhou pensando no que falaria.
Serena — Ele tentou tirar a minha honra como mulher, esse foi o único motivo
Entendi o que ela quis dizer no mesmo momento e também a entendi, pensei vou pegar a Aylla e ela e sair daqui, deixar ela livre.
No outro dia assim que acordamos, o meu guia nos encontrou ele olhou pra mim como se fosse falar a coisa mais terrível pra mim e foi o que ele fez, minha irmã estava morta assim que ouvi isso fiquei sem acreditar, ele disse que ela havia sido envenenada e que não tinha aguentado, eu não tive reação além de raiva e ódio e fomos até a tenda médica assim que eu cheguei entrei e vi minha irmã deitada em uma mesa totalmente sem vida e não consegui aguentar só podia chorar totalmente, minha irmã gêmea estava morta.Serena
Ela estava morta não podia acreditar quando soube, só senti uma tristeza enorme dentro do meu peito e lágrimas saiam dos meus olhos escorrendo e eu não conseguia fazer parar, fui descer do carro pra ir até o Alessandro e ver como ele estava e dei de cara com o médico que trabalhava com a Aylla ele me olhou como se eu fosse um monstro, e disse que eu a matei, depois ele pegou me arrastou e me trancou em uma sala, o bolo que eu havia dado pra Aylla estava envenenado, eu não sabia eu jamais a teria matado mas ninguém acreditava em mim, o Marco me mandou fazer como um pedido de reconciliação entre ele e ela pelas brigas que eles estavam tendo, eu deveria ter desconfiado que estava envenenado.
Derrepente entra o Alessandro, a enfermeira que trabalhava com a Aylla e o médico e começam a olhar pra mim, a enfermeira fala no ouvido do Alessandro como se eu não tivesse ouvindo, e disse que eu deveria saber que estava envenenado e a matei mesmo assim, eu só sabia chorar e falar que não, eu não sabia mas agora era tarde, ela estava morta e a culpada era eu, Alessandro me levantou com ódio e me arrastou até o deserto aonde apontou uma arma pra minha cabeça.Serena — Eu não sabia eu juro
Alessandro — Você matou a minha irmã
Ele puxa o gatilho da arma e eu ouço um barulho muito alto antes de cair no chão.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Em chamas
FanfictionQuando Alessandro fica sabendo da morte de uma pessoa muito próxima a ele o seu coração se enche de vingança contra todos os que cometeram esse assassinato, Serena uma jovem que cresceu como escrava sofrerá nas mãos de Alessandro por causa desse ter...