por que o verão continua frio

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Já havia se passado três anos desde a última vez que Minho viu seus amigos, desde a última vez que viu Jisung, após ele ter ido embora de Jeju ele decidiu que ele ia tentar ignorar o que ele sentir pelo mais novo, não por causa dele mesmo e sim por causa de Jisung, ele não queria atrapalhar a vida de Jisung ainda mais, isso poderia soar como covardia, e bom, ele concorda, ele e covarde muito covarde, ele não queria ter que encarar Jisung novamente, só de pensar nisso seu corpo todo estremecer de maneira inexplicável, ele se arrependia profundamente de ter deixado aquela carta só de pensar que Jisung tenha lido ela seu estomago se revira por completo fazendo o mesmo corar

-ei sunbae você pode me ajuda a leva esses artigos para o departamento de direito? - Felix perguntou com um sorriso orelha a orelha enquanto segurava um caixa cheia de papeis

-claro

-Serio?! muito obrigado sunbae- ele diz se curvando para Minho, fazendo o mesmo rir da situação antes de sair do local levando a caixa em suas mãos

Minho ainda com um leve sorriso em seu rosto foi em direção ao deposito para pegar a outra caixa para poder leva a Felix, porem logo o pequeno sorriso sumiu de seu rosto, ele lembrou de Jisung, o mais novo sempre com um sorriso radiante em seu rosto e sempre muito atrapalhado, essas pequenas coisas sempre faz Minho recordar de tudo que passou com Jisung

-MINHOOOOOOOOOO

- O que foi Jisung?

- bora matar aula - Jisung pergunta meio a risadas

Minho nunca deixava Jisung fazer merda sozinho, por isso sempre esteve muito encrencado em sua escola, teve um vez no nono ano que Jisung, seungmin e hyunjin tiveram a brilhante ideia de brinca de paintball no ginásio, no ultimo dia de aula, a cara do diretor foi de vermelho a roxo em fração de segundos, eles correram pelo quarteirão todo para fugirem, a sensação do vento batendo em seus rostos e de como o fôlego deles parecia esta acabando e como suas pernas doíam de tanto correrem, de suas risadas altas que poderia se escultava de longe, porem isso não importava, eles estavam se sentindo livres, nesse tempo eles se sentirem vivos, e não como se estivessem apenas sobrevivendo, essa sensação era algo que so poderia ser descrita por eles, e talvez nem eles consigam descrever oque sentiram, a sensação de viver era algo que realmente e so para ser vivido

- nossos pais vão nos matar- disse hyunjin tentando recuperar o folego enquanto se deita na grama junto de seungmin

Jisung parecia não se importa de esta cansado, ele na verdade parecia está muito feliz, ele parecia radiante ele parecia tão lindo, Minho não conseguia tirar os olhos dele, seu peito doía, mas não era pelo fato de terem corrido ate parecer que seus pulmões iriam explodir, esse não era o motivo, porem ele preferia que fosse, seria mais fácil de aceita que poderia morre de ataque cardíaco do que aceita a realidade, por que tentou ignorar de qualquer jeito, isso não deveria se mostra tão facilmente, ele não queria sentir as coisas tão facilmente, por que as coisas pareciam ser tão fácil mais ao mesmo tempo tão difíceis por que algo que deveria ser tão bom parece ser tão errado, isso dói, dói muito mas não deveria doe, será que o amor e isso, se for isso Minho acha muito injusto as pessoas terem que amar

Arde, foi isso que ele pensou ao lembrar de como foi descobrir que gostava de Jisung, ele não entendia o motivo, e estava confuso sobre tudo, era difícil pra um adolescente de 15 anos pensar no amor, principalmente sendo pelo seu melhor amigo, por isso passou todo esse tempo escondendo isso dele, bom ate o momento da carta, Minho se arrependia profundamente de ter colocado aquela carta, ele queria voltar no tempo e nunca nem ter escrito aquela carta, as coisas poderiam ter continuado como antes, Han Jisung amando alguém, sem ser o Lee Minho, mesmo que quisesse viver um romance impossível com Jisung, mas ele não podia, ele nunca iria poder, essa e a diferença entre a realidade e a ficção, uma machuca e a outra te da esperança, uma queremos evitar e a outra sonhamos, uma seria bom se não fosse verdade

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