Capítulo 33

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Marinette Dupain-Cheng

Estico minhas pernas num ato automático como sempre faço quando acordo, mas me arrependo drasticamente após sentir uma enorme dor nessas áreas

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Estico minhas pernas num ato automático como sempre faço quando acordo, mas me arrependo drasticamente após sentir uma enorme dor nessas áreas.

Meus dedos coçam meus olhos fazendo a minha visão ficar mais clara em relação às coisas ao meu redor.

Viro meu corpo para o lado em busca do loiro atrevido, mas não o encontro, algo que me causa um estranho desapontamento.

Para variar não reconheço o lugar em que estou, as paredes são molduradas em branco com formas simples, mas extremamente detalhadas.

Me sento na cama e quando o lençol claro cai deixando meu corpo a mostra não me importo com a situação. Depois da quantidade de vezes que já fiquei com o Agreste seria irracional me preocupar com isso como ele mesmo já disse.

Após finalmente sair da cama direciono meus passos até a porta ainda dentro do quarto que suspeito ser a entrada para o banheiro.

Abro a porta de vidro encontrando um banheiro do tamanho da minha sala de estar, havia uma banheira de hidromassagem branca bem ao lado de uma parede transparente que tinha uma vista maravilhosa, do outro lado, havia o boxe com um chuveiro que provavelmente tem mais tecnologia do que o meu celular e todos os meus aparelhos eletrônicos juntos. Sem falar do enorme espelho acompanhado da pia de uma pedra extremamente cara.

O vaso sanitário é daqueles eletrônicos que só celebridades possuem em suas mansões de milhões. Nunca tive tanta vontade de fazer minhas necessidades como agora, mas o meu medo de quebrar é maior.

Umedeço meus lábios quando encontro uma estante planejada que provavelmente foi feita para não ocupar espaço com uma linha inteira de produtos para pele e cabelo.

Puta merda, já até me esqueci o porquê vim para esse banheiro.

É normal eu querer morar aqui agora?

[...]

Seguro firme no corrimão da escada de vidro, tenho a sensação que estou pisando em dólares ou até mesmo dinheiro vivo a cada passo que dou nesse lugar.

O corredor está repleto de quadros que eu apenas vi no museu do Louvre, vocês tem noção disso?

Quando chego no último degrau sinto o cheiro irreconhecível de café quente fazendo meu corpo se esquentar na mesma hora.

Sigo em direção ao odor prazeroso até chegar dentro de uma cozinha focada numa paleta fria onde as cores prata, cinza e branca estão em destaque.

O cheiro está vindo de um aparelho preto enorme que logo percebo ser uma daquelas máquinas de café chique que apenas entramos em seriados de TV. Passo meus dedos pelos botões com pequenos desenhos, além de
cappuccino, tem chocolate quente e ainda outros tipos de café.

Enganados (Adrinette)Onde histórias criam vida. Descubra agora