delicate (jikook)

Promise

Jeon Jungkook
|isso é uma tradução da obra de Ambs713|

Eu bato meus pés impaciente.

Constantemente checando meu relógio atrás de saber as horas.

Suspirei, assistindo silenciosamente as pessoas andando pela rua.

Alguns parecendo cansados, alguns parecendo focados.

Uns poucos parecendo animados e felizes...

Às vezes eu me pergunto qual deles eu poderia ser, nos olhos de outras pessoas.

Verifico meu relógio mais uma vez. — Quanto tempo ele vai levar? — Eu resmungo.

Esperar por ele é a única coisa que pode fazer minha paciência falhar.

Normalmente eu sou paciente, até que é Kim Taehyung por quem eu estou esperando.

Ajeito a jaqueta do meu terno e continuo parado em pé, sorrindo gentilmente e fazendo reverência para as pessoas dizendo olá.

— Vamos lá, cara, — Sussurro para mim mesmo.

De repente alguém esbarra em mim, me fazendo reagir rapidamente. Agarrando a pequena pessoa pelos ombros.

Eu franzo um pouco a testa ao que a pessoa fungou baixinho, mantendo a cabeça abaixada, — A-ah, você está... bem? — Pergunto, hesitante.

A pessoa lentamente olha para para cima, e diretamente para os meus olhos.

E a primeira coisa que eu consegui pensar em fazer foi ofegar silenciosamente, bem baixinho.

Ele é lindo.

E ele também está chorando.

— Ei, — Falo suavemente.

Eu não conheço ele, mas sei que ele parece absolutamente etéreo mesmo quando está chorando.

Suas lágrimas estão caindo devagar, suas bochechas estão rosadas, e seus lábios estão fazendo beicinho.

É uma mistura de adorável e... deslumbrante.

— Você está bem? — Pergunto de novo, me curvando um pouco para baixo para manter meus olhos nos deles, preocupado.

Ele gentilmente acena antes de limpar seu nariz com a manga e recuar se distanciando, — E-Estou bem... Eu realmente sinto muito por esbarrar em você! Eu sou tão desajeitado... Eu só... Sinto muito... —

— Eu...— Eu abro a minha boca para falar mas ele começa a andar devagar para longe com a cabeça baixa. — Ei Ei, espera um pouco, — Eu seguro o braço dele, bastante gentilmente, e ele me olha com uma expressão surpresa. — Você não parece bem... Eu posso ajudar? Você estava correndo, precisa de ajuda para chegar em algum lugar?

Os olhos dele se arregalaram ao que ele silenciosamente me observava.

Como se ele tivesse vendo um fantasma.

— Então? — Eu sussurro.

Logo ele pisca, engolindo com avidez, — Você... Eu... você é tão simpático.

Rio baixinho entre dentes, — Obrigado... agora, eu posso ajudar de alguma maneira?

Ele olha ao redor antes de olhar hesitante para cima de novo, — Você nem mesmo me conhece.

Faço uma carranca para isso. — Eu sei, mas... você parece realmente chateado, eu adoraria te ajudar, se eu puder.

Ele então me olha de cima a baixo. — Você está... em um terno... você trabalha nesse edifício?