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Sebastian Collins.                   

Faz exatamente uma semana que fomos para o sítio e desde então,não tenho um sinal de Giulie. Ela sumiu.

Ela não vem mais trabalhar e o pior é que eu nem tenho o número dela para mandar mensagem. Eu estou muito preocupado.

Será que eu fiz alguma coisa de errado?

Eu preciso ver Giulie,eu preciso saber como ela tá. Nem que eu chegue na sua casa e ela me manda embora,eu só quero ver se ela está bem. Só quero ver minha principessa.

Estou na minha sala,terminando uma reunião com o Sr.Thompson. Não vou mentir,não estou prestando atenção em nada,nem sei sobre qual assunto ele está falando.

Minha mente só pensa em uma coisa,especificamente uma mulher.

— Sr.Collins — Esculto o Sr.Thompson me chamando. E algo me diz que aquela não é a primeira vez — o senhor ouvio o que eu falei? — pergunta.

Giulie e o Sr.Thompson e os únicos que não trato com ignorância.

Sr.Thompson me ajudou bastante des do dia que comecei a comandar a empresa. Eu não sabia de nada,então ele me ajudou em completamente tudo.

Eu sou muito grato a ele.

— Desculpa Sr.Thompson,eu não estou com cabeça pra isso hoje,será que dá pra nós marcarmos essa reunião pra outro dia? — pergunto.

— Claro — diz amigável.

Ele se levanta e segue em direção a porta,saindo da minha sala.

Coloco meus cotovelos em cima da mesa,em seguida tampo meu rosto com minhas mãos.

— Principessa cadê você...?— Sussurro pra mim mesma.

{•••}

Meu expediente acabou? Claro que não,mas eu não ligo. Eu sou a porra do dono mesmo.

Nesse momento estou descendo para o andar de Giulie. Mesmo ela e a Gabriella não estando conversando agora,eu sei que ela sabe onde Giulie mora.

Saio do elevador praticamente correndo. Sigo em direção a sala de Giulie,e sem bater na porta eu entro.

Gabriella estava mexendo em alguma coisa no computador e acaba tomado um susto,mas não me importo.

— Sr.Collins — ainda assustada,levanta da sua cadeira — no que eu posso te ajudar?

— Sabe onde a Giulie mora? — pergunto sem enrolação.

— A Giulie? — repete confusa.

— É a Giulie — digo já sem paciência — sabe o não sabe?

— Sei,por quê?

— Me passa o endereço dela,preciso vê-la — digo sério.

Ainda confusa ela pega um papelzinho e escreve e me entrega. Ia saindo,mas antes de sair digo:

— Se alguém ficar sabendo disso — digo sério — se considere uma pessoa demitida.

Digo e saio da sala correndo. Sigo em direção ao elevador e aperto no botão do estacionamento.

Em poucos minutos já estavo na casa de Giulie,no caso apartamento.

Merda. Vai ser um sacrifício pra eu conseguir entrar.

Deixo meu carro na porta do prédio e desço,sigo em direção a portaria. Tem um senhor de no mínimo uns 60 anos.

— Bom dia — digo chamando a atenção do senhor.

— Bom dia,em que posso ajudar? — pergunta simpático.

— A Giulie Cameron está? — pergunto nervoso.

— Está sim,quer que eu te anuncie? —pergunta.

— Não — digo rápido — E que...eu...sou o namorado dela. Eu não moro por aqui,e eu queria fazer uma surpresa pra ela — minto.

— Não sabia que Giulie namorava — diz confuso.

— E recente — digo forçando um sorriso.

— Tudo bem então — o homem diz abrindo o portão — Sexto andar,aparentemente vinte um.

Foi mais fácil do que imaginei.

Entro e sigo em direção ao prédio. E um prédio bem bonito e parece um pouco chique.

Nervoso sigo em direção ao elevador,apertado o botão no sexto andar.

Nunca fiquei tão nervoso em minha vida. Será que eu fiz algo de errado mesmo,será que ela só está me evitando.

Milhões de pensamentos negativos surgem em minha mente. Balanço a cabeça evitando qualquer um deles.

— Esteja bem principessa,por favor... — sussurro pra mim mesma.

Sinto o elevador parando e finalmente as portas se abriram,respiro fundo e saio,indo em direção ao apartamento vinte e um.

Bato em sua porta desperadamente,nunca fiquei tão nervoso em toda minha vida. Meu coração parecia querer sair pela boca,minhas mãos estavam suadas.

Bato novamente, querendo que ela abre-se rápido. O que aconteceu com minha principessa?

Quando eu ia bater novamente,uma senhora abre a porta. Ela era bem parecida com Giulie,os traços do seu rosto são bem parecidos.

- Boa tarde,a Giulie está? - pergunto nervoso. Meu olhar já estava em todo apartamento,procurando a única mulher que me importa.

- Quem diria que aquela inútil,seria capaz de conseguir um homem desses - a senhora diz erguendo a sobrancelha.

Inútil?

- Pode entrar - ela diz dando passagem — Primeiro porta esquerda - diz apontando para uma escada - Diz para ela que não voltarei hoje.

Nem perdi tempo respondendo ela,só queria ver Giulie. Só queria ver minha Brasileira.

Subo as escadas correndo,chego na porta do seu quarto em um estralo de dedo. Dou duas batidas na porta.

- Vai embora! - Giulie grita.

Sua voz estava trêmula,um pouco fraca. Na sua última palavra sua voz falha,saindo em um pequeno sussurro.

- Amor, sou eu - digo entrando em seu quarto.

Seu rosto.

Seu rosto estava todo machucado, arranhões espalhado por todos seu rostinho,um badede em sua testa. Seu rostinho está totalmente vermelho.

Quem fez isso com Giulie?

Que encostou o dedo na Minha Mulher?

Ela estava encostanda na cabeceira da cama,abraçando seus próprios joelho,lágrimas escorrem pelo seu rosto.

- Bas... - Giulie sussurra.

Ela vem correndo pra cima de mim,me abraçando com toda sua força,suas pernas entrelaçam na minha cintura. Abraço com todo amor possível.

- Eu não aguento mais... - sussurra em lágrimas.

- Shii - sussuro - eu estou aqui,não vou deixar ninguém encostar um dedo em você principessa.

A Obsessão do CEO - (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora