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Sebastian Collins.

Não sei como não tive diversas grises ainda. Que dizer,eu tive algumas,mas não o suficiente para considerar muitas.

Estou tentando ser o mais forte possível,não quero ficar tendo várias grises e não consigo ajudar minha principessa.

Tem um dia e meio que eles sequestraram Giulie e até agora não tivemos nem um sinal dela.

O Delegado Carrera confiscou meus aparelhos eletrônicos todos,ele disse que qualquer hora eles poderiam ligar.

Estamos em uma sala especial para rastreamento. Eles ligaram meu celular em vários equipamentos dessa sala,me falaram que se alguém me ligar e eu atender,eles saberá onde eles vão estar.

Só sai dessa delegacia para tomar banho e comer,em seguida eu voltava novamente,não querendo perder nem uma notícia de Giulie.

Mas até agora não tive nem uma. Só estou encostado na porta pensando em Giulie. Querendo saber se ela está bem.

Já perdi as contas de quantas horas estou nessa sala,esperando qualquer tipo de sinal.

Não sei como estou tendo paciência pra esperar isso,já era pra eu ter dando vários surtos,querendo que eles acha-se Giulie rápido.

Estou tentando me conter,mas cada minuto parece está mais difícil.

Antes que eu pudesse protestar,meu celular começa tocar. Em segundos todos da sala olham pra mim.

Tem ums policiais,tem alguns homens de preto e o delegado Carrera.

Os homens de preto,são os que ajudou a rastrear meu eletrônicos.

— Atende — O delegado diz — pode ser eles...

Sem dizer nada,caminho em passos grandes até a mesa. Apoio minhas mão na mesa e olho para todos.

Sem dizer nada,eles balança a cabeça.

Atendo a ligação.

— Alô — Digo tenso.

— Sentio minha falta genrinho...— esculto a voz do pai de Giulie.

Sem saber o que responder,respiro fundo,tentando me acalmar.

Não quero surta na ligação, e ter a chance de irritar ele. E depois não querer mais solta Giulie.

— Sei que não sentiu minha falta — diz tranquilamente — deve está sentindo falta da minha querida filhinha.

— Grande pai você é — digo sem pensar.

— Acho melhor me responder direito Sebastian Collins — diz — Afinal...estou com a coisa que você mais ama no mundo.

— Coisa? — pergunto inacreditável.

— Não vem querer defender sua amada agora não — diz sem paciência.

Antes que eu falasse alguma coisa pra acabar com o pai de Giulie,o delegado faz um sinal para eu respirar fundo.

Respiro fundo. Guardado todos pensamentos problemáticos que pensei dele pra mim.

— Mas enfim — diz encerrando o assunto — sei que está doido para ver a sua linda namorada...

— O que você quer? — pergunto já sem paciência.

— Calma ae meu patrão — diz gargalhando — não quero nada em troca,pois sua princesa vai sofrer antes de você chegar.

Já estavo sentindo meu sangui fever. Já não estavo mais conseguindo controlar minha raiva.

Ao mesmo tempo que estavo morrendo de raiva dele,estavo preocupado com Giulie. O que esse louco quer fazer com ela?

— Antes de eu desligar,queria te contar uma pequena história sobre minha ex esposa e dos famosos irmãos Collins — diz — ainda não contei pra Giulie,pretendo contar mais tarde.

— Do que você tá falando? — pergunto confuso com a voz alterada.

— Vamos dizer que minha ex esposa tinha um caso com o seu papai e com o seu titio — diz com a voz de deboche — e talvez Giulie seja filha do seu querido titio.

— Talvez né? — digo nervoso.

Meu coração está muito acerelado,estou começando a sentir meu corpo tremendo e parece que tem alguém apertando meu peito.

— Não é de certeza? — digo andando de um lado para outro.

— Falei talvez só pra dar mais suspense — diz normal — mas e de certeza sim,já faz uns aninhos que eu sei.

Como ele consegui falar isso tão naturalmente. Como ele consegue agir como se isso não fosse nada. Como se não atingisse o resto das pessoas? Principalmente eu e Giulie.

Que dizer que ela é minha prima? Que dizer que compartilhamos o mesmo sangue? Que dizer que eu e ela não podemos mais ficar Juntos?

Não. Não. Não.

Isso já pode acontecer,Giulie e eu nascemos um para outro. Nascemos pra salvar a vida um do outro.

Sinto meu mundo parar.

— Não se preocupe coisa — esculto a voz do pai de Giulie quase em um sussurro,pois tudo que esculto é um subindo insuportável — Você não é filho do Emanuel.

Antes que ele disse mais alguma coisa.

— CHEGA! — Grito com toda minha força possível — como você consegue? — pergunto ainda com a voz alterada — como consegui acabar com a vida de uma pessoa em segundos e não sentir absolutamente porra nem uma?! — grito — como você sai espalhando assuntos que nem a porra da certeza você tem!

— Esculta aqui! — grita do outro lado da chamada — Eu tenho certeza do que eu estou falando,eu sei muito bem o que eu vi...eu vi cada ixame de DNA naquela merda de hospital! — diz ainda gritando — Você acha que foi fácil pra mim descobrir que a Giulie não é minha filha de verdade,sabe como foi descobrir que o seu maior orgulho não é a porra da sua filha?! — grita ainda mais alto — agora quando olho pra ela só vejo a porra do seu pai,e a porra do seu tio!

— Giulie não tem nada haver com a confusão deles e da sua esposa,para de maltrata-la por conta dessa merda toda!

— Não me diz o que fazer! — grita.

Respiro fundo tentando recuperar meu ar,mas antes que eu dissesse alguma coisa,o pai de Giulie diz.

— Sinto muito pela sua dor Sebastian — diz debochado — mas agora tenho que ir,tenho uma coisa no porão para alimentar.

Antes que eu dissesse alguma coisa novamente,ele desliga.

Com a raiva acumulada no meu corpo,jogo o celular no chão com força,fazendo pedaços ir para tudo lado da sala.

Eu juro que se ninguém matar esse cara,eu mato. Dane-se se eu vou ser preso,pelo menos Giulie vai poder viver em paz,sem ninguém para perturba-lá.

A não ser aquela filha da puta da mãe dela.

O peso que estava em minhas costa diminuiu um pouco,por saber que eu e Giulie não somos primos. Mas também fiquei muito mal por saber que Emanuel não era meu pai,mesmo ele sendo um escroto comigo.

Mas é minha mãe,por quê ela não disse nada?

Balanço a cabeça forte,tentando evitar esse pensamento. Não é hora de relembrar o passado,e hora de descobrir se eles conseguiram a localização de Giulie.

Olho para eles ainda com raiva.

— Conseguiram? — pergunto nervoso.

— Sim...conseguimos — o delegado diz sorrindo.

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Esta quase acabando o livro...

Não me matem em,episódio que vem te fofura,mas também depressão...

Espero que estejam gostando.

Cometem,quero ver suas revoltas.

EPISÓDIO NÃO REVISADO!

A Obsessão do CEO - (Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora