Capítulo 1: 15July

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JORNAL: Hoje é o dia em que todos desta cidade tem medo, hoje é o dia em que tudo começou. O dia em que a morte se tornou parte da rotina.

- caraca que sinistro.
- desliga isso ou você vai perde a aula.
- tá de boa, um dia não vai matar.
(PLOF)
- agora!!
- tô indo! AFF!

JORNAL: 15 de julho de 2023... já faz 30anos em que aquelas atrocidades aconteceram. As mortes podem ter passado, mas o luto ainda continua.
Mas, as perguntas que não querem calar é: porque? Por qual motivo? Quem? E a pior: porque a PONTE?

- vamos na ponte hoje?
- não!! Eles enterditaram a Ponte hoje, e você nem sabe o que tem lá. Pode ser perigoso Ana.
- FODA-SE eu vou lá de qualquer jeito, e vocês não podem me impedir, ou contar para alguém. Fui
- vai dá merda, não vai?
- vai...

JORNAL: Hoje, como sempre terá o toque de recolher, das 9horas até às 6horas do dia seguinte. A polícia estará vigiando as ruas. E um aviso: FIQUEM LONGE DA PONTE!!!

No momento em que vi a Ponte, não percebi que estava sendo seguida.

- bu!
- aí que susto, porra, quer que eu morra??
- desculpe, Rainha, mil perdões.
- há, há, engraçadinha você em. Tá mas fiquem quietos, para não descobrirem a gente aqui.
- beleza.
- mas, pera aí. O que vocês estão fazendo aqui? Vocês disseram que não viriam?
- mudamos de ideia.
- então tá, né.

• • •

- caraca, não tem nada acontecendo aqui, tá mó tédio- falo - sem acontecimentos.
- hoje para ser calmo, e é isso que está acontecendo. Nada.
- vamos embora da... esperem...
(Vamos! Vamos começar isso!) Vozes ao fundo.
- Que!?

Naquele momento, surgiu em mim curiosidade, mascarada de esperança. Meu coração estava a mil por hora.
Depois de ouvirmos as vozes, vimos pessoas encapuzadas de preto, fardadas na escuridão. Quase não dava para ver, queria ir para mais perto, e mais perto.
E fui...

A PonteOnde histórias criam vida. Descubra agora