A Ponte

Capítulo 2: Precipício

" SE JOGA VAI!! VAI LOGO! Você fez muita merda, você a matou, você escolheu ela."
- não é minha culpa!! Eu não queria perde-la. El...ela está aqui. Ela está aqui...
"Morreu, ela morreu, ela morreu!"
- cala a merda da boca, ela está aqui, ela é meu anjinho. ("Morta, morta, morta!!!")- para! para! Você sou eu...eu sou você...

RECENTEMENTE...

JORNAL: 16 de Julho, parece que nada aconteceu ontem. NADA ACONTECEU.

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- vamos chegar mais perto.
- não! Você viu eles, pessoas encapuzadas, preto. Você nunca viu isso nos filmes, não!?
- olha, se você quiser ir embora, fique a vontade. Eu e Aline vamos lá.
- ok, eu vou. Hum! Devia ter ficado em casa fumando minha maconha.
- meu Deus. Ryan!

   Aproximando cada vez mais. Chegando perto o bastante, pude ver as pessoas melhor, encapuzados na escuridão, eles estão indo mais fundo no breu, até sumirem.
    Mas de algum modo sentia que conhecia essas pessoas, de algum modo eles me pareciam familiar- deve ser coisa da minha cabeça.

- vamos continuar o que nos foi repassado, vamos adora-lo e venera-lo.
- que porra está acontecendo ali- pensando enquanto fico focada.
- que comece o sacrifício.
- sacrifício?- nesse momento, mil coisas aparecem na minha cabeça, crianças, animais...
- aqui temos uma criança e esse cervo. Ambos puros. Que comece o preparo do alimento sangrento!.

   Nesse momento eu em nada pensava, só estava ali vidrada naquilo, queria chegar mais perto para ver melhor (CRACK).

— merda.
— quem está aí!?— perguntou o homem encapuzado com um símbolo nas costa— vocês!? Peguem-los!!
— merda, corram!!!— grito alto o bastante para todos ouvirem— merda, merda, merda!!!
   Estavamos correndo, e eu me viro. Noto que as pessoas que nos perseguem estão com facas— belas facas— penso.

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TELEFONE: parabéns Karl pela sua transferência.
— obrigado seu delegado, é um prazer fazer parte da equipe.
TELEFONE: o prezer é todo meu, olha, se precisar de ajuda fale pelo rádio.
— ok, recado recebido.
— ei, ei, você pode nos ajudar!?
— mas o que....