Amor Incondicional

Olhando no espelho

 Olhando nua no espelho

Me olhando nua no espelho do meu quarto vejo as imperfeições do meu corpo, e com olhar crítico vejo os meus seios volumosos e com pouca flacidez que ganhei au recorrer dos anos. Reparo as minhas pernas e coxas, torneadas que continuam firmes sem varizes muito bonitas, as minhas nádegas apesar da idade estão bem firmes, a minha barriga com um pouco flacidez que ganhei nas minhas seis gravides não é grande graças aos exercícios que faço sempre que posso na academia que frequento. No meu olhar geral, com os meus quarenta e cinco anos sem passar por nenhuma si rugia plástica eu estou muito bem. No meu corpo o que me denuncia a minha idade é os seios e os cabelos brancos. Mesmo assim isso não me alegrava. O desprezo do meu marido e a cegueira dele por não enxergar a mulher bonita que ele tem nas mãos, deixou-me com uma depressão e muita vontade de chorar. Mas o meu orgulho é maior que o desprezo e a cegueira dele, eu não chorarei mais pô um homem que insisti não me enxergar. Vou continuar a aproveitar a vida boa que ele me dar, continuarei a cuidar do meu corpo e agora da minha mente e vida financeira.             São dez horas da manhã. Todos os dias meu esposo me liga para desejar bom dia. E é exatamente dez em ponto que o telefone toca. Calmante eu atendo e falo, Bom dia amor!  Você dormiu bem? Ele responde. Bom dia amor, dormi muito bem. Hoje o dia está bonito, bom para dar uma caminhada. Sim, realmente está um dia bonito.  Às 12:30 eu vou levar Maria pra escola, vou poder tomar um pouco de sol . Estamos na estação preferida minha, que é o outono. Adoro o outono,porque o sol toca na pele sem desconforto. Meu marido responde. Eu adoro o verão, o calor pode andar, bermuda e camiseta chinelo, bem confortável . Te entendo amor. Quando eu era mais nova eu gostava do verão para passear, ir pra praia, cachoeira e piscina. Hoje eu gosto do outono. Ok eu vou ter que desligar que está na hora de dar aula. Hoje essa é a segunda aula, estou acordado desde seis da manhã, comecei a primeira aula às sete meia da manhã. Respondo imediatamente: ok, bom dia,boas aulas. Até mais tarde! Até mais tarde! Voltando aos meus pensamentos, planejo o meu futuro. Não tenho muito dinheiro, más vou poupar a pensão que recebo todos os meses. Graças o nascimento da minha filha Maria eu posso contar com uma pequena continha de seiscentos reais por mês. É pouco muito pouco, mas é a única renda que tenho, e vou fazer esse dinheiro render. Preciso ficar bem mentalmente financeiramente e saudável, por mim mesma e por minha filha. Os meus outros filhos são maiores de idade com vida própria. A vida financeira deles não é boa. Mais um motivo para eu resistir nesse casamento que parece uma prisão sem grades. Não posso viajar, não posso passear no ‘shopping’, não consigo fazer nada sem a presença do meu marido. Esse relacionamento abusivo está a endurecer o meu coração, estou magoada. Só o simples fato de eu não ser uma pessoa que não tem uma vida financeira boa, sou vítima de violência patrimonial. Me olhando nua no espelho, vejo o meu rosto sem nenhuma rugas au redor dos olhos. Graças au colágeno hidrolisado que tomo todos os dias juntamente com meu pós treino. Derrepente escuto um grito fino não muito alto, olho para lado está a minha filha sendo lambida por meu cachorro da raça border collie que chama se Kyubi. O cachorro não de raça pura, por conta da cor do pelos, a sua barriga é de pelos brancos e costa com os pelos caramelo dourado, olhos cor de mel e na testa uma mancha branca em formato de estrela. Com o meu cachorro, eu sinto o famoso amor verdadeiro, coitado dele ele não tem direito as escolhas, como eu. Somos bem-parecidos, é assim que me sinto, submissa por meu marido e provavelmente o meu cachorro é assim comigo. Olho para minha filha Maria dizendo um bom dia da melhor forma possível e com um sorriso de felicidade devolve-lhe um bom dia mamãe. Dormiu bem? Sim! Tive um sonho bom, mas não lembro de muita só sei que sonhei com o Kyubi. Que bom! Agora vamos levantar para tomar banho e irmos para escola. Mãe eu posso faltar hoje a escola? Não! Tem que ir à escola todos os dias, já tivemos essa conversa muitas vezes. Enquanto Maria toma banho e se arruma para escola, eu esquento o almoço no micro-ondas. Eu não sou muito fã de cozinhar, então tento ser o mais prática possível. A minha cozinha é moderna, panelas elétricas, liquidificador, processador, herfray o que era necessário para ser usado no dia. Maria entra na cozinha olhando para mim com cara de desânimo e pergunta se nas férias iríamos viajar. Não! Não temos dinheiro sobrando? Eu queria tanto viajar mãe! Eu também quero muito viajar, sair um pouco de Juiz de fora, estou-me a sentir sufocada. Mãe eu posso almoçar assistindo televisão? Pode! São onze e meia da manhã, vou tomar banho e aproveito e volto a refletir na minha vida. A palavra divórcio está sempre no meu pensamento. Então fasso as contas do mês na minha cabeça, aluguel, condomínio, luz, comprar do supermercado todos os sábados, roupas e sapatos para Maria que estar em fazer de crescimento, roupas e sapatos para mim. Mesmo trabalhando de carteira assinada, eu não conseguiria. Meu marido é professor de inglês particular. Cada aula que ele dar custa quinhentos reais  Pou uma hora para cada aluno. No momento ele tem uns vinte seis alunos, somando tudo da no total de treze mil por mês. A minhas despesas atualmente está em cinco mil por mês. Eu não conseguiria ganhar cinco mil reais por mês. A realidade brasileira em questão de salário é muito triste. Eu tento sempre que posso agradecer por ter um marido que não deixa faltar-me nada para mim e minha filha. Mãe já é 12:05, você vai atrasar para me levar para escola! Já estou saindo do banho! Fecho o chuveiro, abro a porta do box, pego a toalha do toalheiro e começo a secar-me. Saiu do banheiro entro no meu quarto, pego um conjunto leeg e top da cor azul-marinho de academia, tênis branco, meias brancas visto em dez minutos estou pronta para sair. Vauto para a cozinha preparo no liquidificador o meu duas medidas de colágeno hidrolisado acrescento duas medidas do meu pós-treino com uma banana e um pedaço de mamão e meio copo de leite coloco os ingredientes dentro do liquidificador giro o botão e espero dois minutos a bebida está pronta. Bebo a minha vitamina, que está ótima, pego a minha bolsa e a mochila da Maria que está sempre pesada caminho até a sala pego as minhas chaves que já está na porta giro a massa neta abro a porta e saio para o corredor do prédio, dou três passos com Maria chego na frente do elevador do lado aperto o botão para chamar o elevador para meu andar.chegando o elevador, entramos e aperto no botão, para descer para portaria. Chegando na portaria aguardamos a porta do elevador abrir, para saímos e entrar no corredor que dá para o portão da rua da avenida Barão do Rio Branco número 333. O dia está com sol de outono, a temperatura do sol é deliciosamente confortável para a minha pele. Pergunto a Maria se ela está cisando bem com os colegas de sala de aula. Ela me responde que sim e pergunta. Mãe quando você tinha a minha idade você se identifica com alguma colega de escola? Sim! Ela chama-se Natália, eu adorava ela. Nós dávamos muito bem. Mãe eu tenho uma coleguinha que se chama Gabriela, eu gosto muito dela. Isso é ótimo! Faz bem em ter amizades, tenta sempre que poder fazer amizades, faz muito bem. Chegando na entrada do portão da escola eu me despeso com um beijo na testa dela, desejando boa aula e aguardo ela entrar na escola. Próximo à escola fica a academia de ginástica que fregueto a uns seis anos. Já com a minha garrafa de água em mãos e a minha toalha de rosto branca que uso para secar o suor do rosto. Tento freguentar, cinco vezes na semana. Já começo fazer um alongamento e depois para uma hora de musculação e depois uma hora de corrida ou bike. Nesse momento de duas horas fazendo exercícios eu aproveito bebo um litro e meio de água. É assim que cuido da minha pele e cuido do meu corpo. Agora vou passar cuidar da minha mente, estou com sério problema psicológico, em questão de relacionamento amoroso, falta de confiança e falta de amizade.