Capítulo 4

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Estávamos a caminho da casa de Alejandro

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Estávamos a caminho da casa de Alejandro. O almoço foi um verdadeiro desconforto. Eu nunca fui de falar muito com pessoas desconhecidas, mas quando resolvo falo tudo errado.

Que vergonha.

Não foi minha intenção ferir com seja lá o que aquela garota sentia. Era claro que ela tinha um pé atrás com homens, só em seu jeito de falar comigo eu percebi isso. Não sei exatamente porque, mas para ter me tratado de tal forma, deve ter sido algo bem duro.

Fiquei envergonhado após a cena toda na loja, pra ajudar no restaurante ainda fui falar do pai da fadinha. Mas como eu poderia advinhar também que ela não tinha o pai?.

Será que ele havia morrido e foi por isso que ela me tratou de tal forma?. Ai que idiota que eu sou!

Encarei a neném que cantava a música junto com Alejandro e fixei em seu rosto tentando de alguma forma a associar a alguém, mas era impossível advinhar quem era o cara que havia a feito. E ainda por cima em uma adolescência.

A curiosidade gritava dentro de mim. Algo na Camilla me fez pensar que ela já lutou muito em só 19 anos de vida.

Diferente do que ela pensava, eu não achava que ela seria incapaz de ser mãe só porque tinha parido quando jovem. A idade não a torna menos mãe e ela parecia cuidar muito bem da filha.

Pietra é uma criança incrível.

Acho que passei muito tempo olhando e tentando descobrir algo apenas em suas feições que ela possa ter pensado que eu estava imaginando coisas maldosas, mas não era minha intenção e pensamentos. Eu só era um garoto curioso que estava querendo saber como tudo havia acontecido.

E por mais que não fosse da minha conta tudo isso, a garotinha fantasiada de fada que sonhava em ser uma jogadora, havia chamado muito minha atenção. Não sei dizer se foi pelo olhar doce e ingênuo, ou pela beleza estonteante que a garotinha tinha.

-gavi? Gavi? Pablo! - Saio de meus devaneios e encaro Alejandro que tinha Pietra em seu colo já fora do carro.

Havíamos chegado.

-ah, eu tava viajando. -me solto do sinto também saindo do carro. Encaro a garotinha que sorria pra mim como se desse risada da minha cara.

-podemos zogar bola? - ela pede me arrancando uma risada sincera. Ela era realmente apaixonada em jogar bola.

-primeiro vamos escovar esses dentinhos e ai depois podemos jogar. - Alejandro disse a soltando no chão enquanto com a mão a direcionava até a entrada da casa. -sua escova ta na mochila?

-sim, mas vamos rápido tio, eu quero zogar - Pietra mesmo tão pequena já era autoritária, puxou da mãe pelo que parece. Ela pega nossas mãos e nos puxa para dentro da casa que parecia conhecer tão bem.

-sua mãe disse para a gente não jogar no sol, e tem sol agora. - Alejandro diz abrindo a mochila dela. -o que acha da gente brincar aqui dentro enquanto o sol não baixa?.

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