A beira da loucura, é assim que eu estou
Estou na beira da estrada com uma garrafa de vodka
Estou na encruzilhada esperando a morte chegar
Eu sorrio para morte, tenho ela como uma velha amiga
Ela sempre esteve por perto
Coloco vodka em seu copo e bebemos juntos a procura de razões
Depois de algumas doses, eu sempre encontro
Acho que a morte quer que eu viva, se me quisesse morto, já teria me levado
Não sei se quero ir
Não quero morrer, quero motivos para continuar vivo
Depois de conversarmos durante um bom tempo, dou um último trago no cigarro que desaparece entre meus dedos e sigo rumo a minha casa
Mesmo sabendo, que voltarei aos braços da morte quanto esquecer os motivos que encontrei
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Poesias e Só [REVISANDO]
Poetry25 poesias de um antigo caderno cheio de frustações.