Capítulo 22

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Carolyna

No dia em que estávamos no seu quarto, eu só deixei me levar pelo o desejo e não pela a razão, e agora estou fazendo o que eu disse que não faria, estou sempre deixando o desejo ser mais forte que a razão.

Priscila e eu vivemos na base de beijos roubados e escondidos, mas não passamos disso, nunca fomos além dos beijos, mas também nunca tivemos oportunidade de dá um passo a mais nisso, o único dia que ficamos realmente só, foi no dia do seu apartamento, mas não rolou por um certo medo meu, talvez, só que isso é bom, porque quanto mais a gente se envolve, pior fica.

Minha "relação" com Priscila é tão estranha, não mantemos um contato, como conversamos por mensagem ou por ligação, na verdade não tenho o seu número e ela também não deve ter o meu, era como antes só que no lugar de brigar quando nos víamos, agora nos beijamos.

Sempre falo para mim mesma, não vou ficar mais com a Priscila quando sei que vou a um lugar que ela vai está, mas não final sempre ficamos, banheiros ou qualquer lugar que ela posso me prender na parede e saiba que ninguém vai ver, até mesmo quando o Gustavo está com ela, Priscila sempre dá um jeito de despistar ele, ela é muito boa em esconder as coisas, não é a toa que escondeu um caso com a própria cunhada.

Mais isso já está insustentável, não sou amante, ou sei lá o quê Priscila acha que eu sou dela.

__ Pronta?__ Ana diz.

__ Sim.

Malu me convidou para assistir um jogo de handebol dela, nos jogos universitários da faculdade, aceitei e agora estou pronta, Malu me deu uma blusa personalizada da Atlética dela.

As universidades aqui são um pouco de diferentes do que eu já estou acostumada.

Encontro com Malu no carro, ela está vestida para o jogo, parece animada, adoro vê ela feliz. Malu virou minha maior confidente aqui, mas até dela estou escondendo o que vem acontecendo com a Priscila, o que me deixa desconfortável, porque estou traindo a única pessoa com quem podia desabafar sobre tudo.

__ É animado, você gosta de festa então vai gostar.

Ao chegar lá me senti uma estrela como sempre acontece, muitas pessoas me olhando e gritando pelo meu nome, e eu apenas sorrio e aceno como sempre, o Reitor me recebeu junto com outros professores, tirei algumas fotos e eles pediram para que eu ficasse em um lugar separado e distante, mas eu não gosto disso e pedi para ficar nas arquibancadas, eles deixaram, mas óbvio, com os guardas do lado.

E realmente Malu não estava errada, de fato era muito animado, muita musica com tambores, é diferente do quê eu já tinha visto, me lembra um pouco os jogos que eu vi em filmes adolescentes.

Os alunos cantavam durante a partida, músicas para time, músicas para mim, o que era engraçado.

Malu é boa, não entendo bem desse esporte, assim com não entendo de esporte nenhum, mas Malu fez até ponto ou gol, sei lá como chama, e torcida cantava alguma música para ela a chamando de duquesa, ela deve ficar toda envergonhada.

Ao final do Jogo Malu vem até mim e eu abraço, esquecendo o fato que ela tá muito suada, mas tudo bem.

__ Parabéns.__ Falo.

__ Obrigada.__ Ela responde.__ Foi difícil, mas vencemos.

__ E você foi maravilhosa bem.

__ Obrigada mais uma vez.__ Ela diz com um sorriso.

[...]

Os colegas de turma da Malu pediram para que tirassemos fotos juntos e eu fiz.

Depois Malu e eu vinhemos para casa, aconteceria uma festa depois, mas tia Isabel não gosta que ela ande em festas universitárias, segundo ela é muito álcool e drogas, não acho que deve ser tão ruim assim, mas se ela não deixa, Malu não faz.

Foi um prazer te conhecer, Princesa Onde histórias criam vida. Descubra agora