resumo: Johanna ouve o Peeta garantir Katniss. As homenagens do Distrito 12 a lembram muito. Ela já teve dezessete anos, e já foi cegamente apaixonada. Isso a irrita – por que eles podem ser assim? Por que ela teve que se esconder?
Avisos: Menções a tentativa de suicídio, violência típica de Jogos Vorazes.
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"Acho que vou me aposentar muito mais cedo do que pretendia com aquela garota", anunciou Blight, caindo no sofá com um som distinto.
Haymitch riu da visível miséria do homem, passando-lhe um copo da bandeja mais próxima. "Será qu e ela está de volta?"
Blight acenou com a cabeça na derrota. "Eu tentei ser compreensiva, sabe, com tudo isso acontecendo com a família dela, mas meu nariz está sangrando pela segunda vez esta semana."
Haymitch dominava um rosto simpático. "Conheci muitos monstros, mas as adolescentes são de longe as piores feras."
Y/N revirou os olhos para eles. "Vou falar com ela."
Blight olhou para ela como se tivesse três cabeças. "Não adianta a não ser que você queira um olho roxo em vez dessa maquiagem."
"Bem, eu também sou uma adolescente, que é o que você tem tanto medo", disse Y/N enquanto se levantava do sofá e ajeitava seu vestido. "Se eu não voltar depois de meia hora, ligue para a segurança."
"Ou médicos", murmurou Blight sob sua respiração.
"Ou médicos." Y/N deu de ombros.
Para ser justo, Y/N ficou bastante intrigado com Johanna Mason, a mais recente vencedora. Ardilosa, rápida e violenta – foi assim que a mídia tentou retratá-la. Y/N sabia melhor do que confiar em sua visão – afinal, segundo eles, ela mesma era a queridinha do Capitólio, banhando-se de amor e fama nos últimos dois anos.
A julgar pelo som, alguém estava movendo móveis na sala. Y/N bateu, mais por hábito do que por necessidade. As portas do Capitólio nunca estão totalmente trancadas – outra ilusão para uma falsa sensação de privacidade.
"Eu disse vá se foder, ou eu nocauteei completamente seu cérebro?", respondeu a voz de uma garota por dentro.
Y/N riu. "É assim que você fala com seus mais velhos?"
O ritmo ao redor da sala parou.
"Quem é você?", perguntou a maçoneira, obviamente surpresa.
"Você descobrirá quando abrir essa porta – não é a melhor maneira de iniciar uma conversa amigável, não é?"
