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Cyno, depois de um longo dia de trabalho, chega em sua casa e se joga no sofá. Mas ele sente que algo está faltando. Mas pelo cancaso e pelo dia muito cheio, ele simplesmente não conseguia perceber o que era... até que...

BUM!!

Está trovejando e chovendo. Ao perceber isso, uma lâmpada acende em sua mente. Oh Tighnari! Era isso! Logo que sino lembra de seu namorado, ele lembra também que seu amor tem muito medo de trovões. Os dois se conheceram na escola. Cyno, como o gado que era, se apaixonou primeiro, pela "planta da turma", como os colegas o chamavam. Cyno odiava esse apelido, porque significava chacota a o seu amor. Ele apanhou e bateu em tanta gente que se atreveram a zoar Tighnari... E Nari se via no inferno de preocupação, por isso. Ele sabia que seu lobo era forte, mas não era de ferro, é claro!

Tighnari tinha uma infância triste. Pais muito rígidos e violentos, que descontavam todas as frustrações em seu filho. O que eles tinham de frustados, eles tinham de preconceituosos. Quando descobriram que Tighnari era gay, eles o traçaram dentro do seu porão como castigo e estava chovendo muito e trovejando. Então com apenas 12 anos, depois desse acontecido, ele passou a ter um medo irracional de trovões. Nari está tratando isso, claro, com a ajuda de Cyno e seus amigos, Kaveh, Alhaitham, Nilou, Candence e Dehya.

Então, de forma quase imediata, Cyno chama o nome de Tighnari. -Nari!

Ele vai no banheiro, Tighnari não está lá. Ele vai a cozinha, Tighnari também não está. Então, só resta um cômodo: O quarto dos dois! Ele entra lá e vê aquele emaranhado de lençóis tremendo, e vê apenas os cabelos de seu amor espalhados pela cama.

- Nari...? Meu bem? - Então, ele vai até a cama e retira o lençol. E ele vê aquele ser encolhido. - Amor... - Quando Tighnari vê a presença de Cyno na cama, o Ômega corre imediatamente para os braços de seu alfa.

- E-Eu estou com medo, Cyno!! - Diz Tighnari que está chorando em prantos.

- Está tudo bem, Nari! Eu estou aqui. Eu vou te proteger... Olha, tem uma forma que de alguma forma "faz" isso passar.

- S-Serio?

- Sério. É assim, oh: A gente conta os numeros até o próximo trovão. Quanto maior o número, mais longe o trovão vai estar. Vamos fazer isso?

- Vamos...

- Tá. Eu começo: um... dois... três... quatro... cinc-

Baaaaaaam!! É um trovão. Tighnari, que estava até mais calmo, começou a se agitar por causa do barulho. Então Cyno tenta usar o seu cheiro pra acalma-lo.

- Shhhhh... Calma, meu bem, calma! Oh, vamos contar de novo.

Um...
Dois...
Três...
Quatro...

E assim, eles contaram até o vinte, que foi quando perceberam que a chuva havia acabado. Tighnari, nesse meio tempo, havia dormindo. Estava tão cansado e com medo, que o seu corpo simplesmente parou de funcionar. Precisava de novas energias. Quando Cyno percebeu, tentou se desgrudar do abraço, mas Tighnari não deixou e o abraçou mais forte, murmurando 'fica, por favor'.

Cyno percebe que seu namorado ainda está assustado e melancólico, mas ele fala que precisa tirar o uniforme de trabalho. Então, já tomado banho com uma roupa confortável, ele volta até Tighnari, que ainda está em sua cama abraçado a os joelhos, todo encolhido.

- Amor. Você já comeu? - Tighnari faz que não, com a cabeça. - Então, venha. Vou fazer a sua comida!

- Cyno, eu não quero comer... Estou com com medo!! E se eles voltarem pra me castigar!?!?

- Nari, ninguém vai te fazer mal! Não enquanto eu ainda estiver respirando. Eu não vou deixar que ninguém lhe faça mal. - Se ajoelha a o lado dele. - Então vamos. - Tighnari, ainda relutante se levanta e acompanha Cyno, até a cozinha dos dois. E lá, Cyno fazia sua comida, com várias frutas, panquecas e etc. Cyno não mente, quando ele diz que não irá deixar ninguém machuca-lo. Ele não mente. Quem tiver de fazer alguma coisa com seu amado, vai ter que passar por cima de seu cadáver. O que convenhamos que seria até difícil. Cyno, faixa preta em várias artes maciais e professor de auto defesa, até pode e vai defender seu Nari até o fim de sua vida. Ele amaldiçoa cada milésimo de segundo que os pais de seu namorado o fizeram mal.

- Aí, Nari! - Cyno chama e Tighnari responde com um 'hum'. - O que é um pontinho num castelo? - Pergunta Cyno, entre risadas.

- Não sei, Cyno. O que é...? - Nari pergunta, já sabendo que era mais uma de suas piadas sem graça.

- Uma pimenta do reino HAHAHAHAHAHAHAHHAHA - Cyno começa a rir. Tighnari, destraido olhando o lindo sorriso de seu namorado, acaba soltando uma risadinha. O que faz Cyno ficar ainda mais feliz e eufórico! Tighnari ficaria horas e horas ouvindo está risada gostosa, que ele ama. Ele quer aproveitar cada milésimo de segundo, a o lado de Cyno. Ele o ama com cada uma de sua força e daria sua vida, pra ver Cyno feliz!! Ele nunca se cansaria de Cyno. No dia que isso acontecer, pode mata-lo, porque não é ele. Cyno não vai atrás disso. Cyno ama Tighnari com cada célula que tem no seu corpo. Cyno odeia cada pessoa que já fez mal a seu amor.


Até que... Eles percebem que a chuva, os trovões, os relampagos passaram! Simplesmente. E os dois estavam conversando, tinha um bom tempo. O jeito com que os dois se dão bem, a forma que eles se tratam entre eles, os seus codigos é lindo. A comunicação entre os dois é harmoniosa. Os dois são pessoas totalmente diferente. Tighnari, é um garoto mais calado, retraido e timido. Cyno é um garoto serio, porém, brincalhão e bem sociavél. Ainda com todas essas diferenças, os dois se amavam, se cuidavam e se apaixona vam ainda mais, um pelo outro.


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Oioi!! Estou de volta!!


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Os trovões não vão te fazer mal, Nari! | CynoNariOnde histórias criam vida. Descubra agora