Prólogo

8 1 0
                                    

Olá aventureiros, sua jornada deve ter sido longa para ter chegado aqui, não é? Bem, descansem um pouco e peguem uma xícara da bebida que preferirem. Temos de tudo aqui, porque a história será longa. Vamos começar com o clássico.

Era uma vez...

As pessoas andavam de um lado para o outro, muitas atrasadas para seus compromissos. Em uma das entradas para o trem, uma garota com olhos peculiares, escuros e contendo brilhos amarelos como se fosse uma noite estrelada, essa era Helena À frente dela, um velho senhor que se apoiava em uma bengala de madeira. O senhor mantinha um mínimo sorriso e a garota um largo sorriso, mostrando-se animada. - ATÉ MAIS. Gritou para que o mais velho escutasse por causa da grande balbúrdia que se manifestava no local. O velho senhor apenas deu um aceno de cabeça e logo o apito do trem soou. Não tinha mais tempo para despedidas, mas num impulso, a garota soltou do trem em movimento, correndo para abraçar uma última vez o mais velho. - NOS VEREMOS DAQUI A ALGUNS DIAS. Falou baixo no ouvido do outro e, como um piscar de olhos, desapareceu e apareceu novamente no trem.

Pegou a bagagem que só era uma simples mala e andou pelos corredores à procura de uma cabine vazia. Achou uma no fundo do trem, bem na janela, onde podia ver a paisagem: um lindo campo de flores onde alguns animais estavam se alimentando da verde grama.

A garota analisou tudo com entusiasmo, pois colocou a mala no suporte de cima e, junto com a mochila que carregava nas costas, olhou através da janela a paisagem mudar para uma densa floresta onde não se podia mais ver o lindo céu. Seus olhos brilhavam vendo o lindo campo de flores, a garota se aconchegou no estofado em que estava sentada, pegando um pequeno caderninho e começando a anotar tudo o que via. Em algum momento, um homem que era um dos funcionários veio verificar os bilhetes. Depois, vieram mais funcionários trazendo comida. Algumas pessoas paravam e subiam no trem.

Horas se passavam e a cada parada o trem se esvaziava. Quando sobrou apenas a garota e os funcionários no trem, o trem entrou em um túnel escuro. Helena levantou a cabeça do caderno, olhando para os lados, até que o trem finalmente saiu do túnel, mostrando um lindo campo de flores que logo foi coberto por longas árvores. Aos poucos, as árvores começaram a se curvar, formando um túnel da natureza. Isso deixava o ambiente escuro, mas aos poucos cogumelos das mais variadas cores brilhavam como estrelas no céu à noite. Parecia que tudo brilhava. Algumas fadas voavam no céu, dando mais cor para a floresta.

Logo, o trem parou na última estação. Amélia pegou suas coisas e saiu do trem em seguida. Quando saiu, respirou o ar puro e viu uma linda vila que se escondia na floresta. O caminho até lá era longo, mas valioso.

 O caminho até lá era longo, mas valioso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Aventuras nada encantadasOnde histórias criam vida. Descubra agora