Enquanto caminhava em direção aquele café no centro da cidade, eu tentava me lembrar que o que estava fazendo não era para mim, mais tava meio difícil seguir firme com aquela decisão.
Uma semana já tinha se passado após a conversar com meus pais eu estava com 1 mês de gestação e ainda não tinha indo em nenhuma consulta, e agora eu tinha que fazer uma das coisas mais difíceis de ser feita por mim até então, respirei fundo e entrei pelas portas do café e lá estava ele me esperando, minha vontade era da meio volta e esquecer tudo mais eu sabia que não podia porque si não minha consciência já mais me daria paz, mais nunca foi tão difícil fazer o certo, após a conversar com meus pais eu tinha tomado uma decisão eu daria ao cretino pai do meu bebê a tal segunda chance isso não significa de forma alguma que eu o perdoei, algo me dizia que talvez eu nunca chegaria a esse nível, mais falei ao meu pai a minha decisão ele disse que daria o recado ao senhor Urrea, por algum motivo meu pai tava mantendo contato com aquele imbecil, quando perguntei a ele porque toda aquela aproximação ele apenas me respondeu
" A muito mais por trás de toda aquela arrogância " Bem isso não me deixou menos curiosa, mais também não mudava minha opinião sobre o homem que estava sentado naquela mesa esperando eu me aproximar, ele levantou e esperou que eu me sentasse uma garçonete me perguntou se eu ia querer alguma coisa, só pedi um copo de água, não pretendia me demorar, ela foi atender meu pedido me deixando a sós com ele.
- Olha senhorita eu gostaria de... - eu levantei minha mão o interrompendo
- Não tenho tempo pra isso Urrea, creio que meu pai o informou sobre o que é esse encontro - ele concordou com a cabeça - ótimo não vamos estender mais que o necessário essa conversa, porque não estou aqui para ouvir seus pedidos de desculpas e que fique bem claro que isso aqui não significa que eu o tenha perdoado, porque não perdoei, estou aqui exclusivamente pelo meu bebê e apenas por ele, meu pai me disse que você quer fazer parte da vida desse bebê bem depois de muito pensar cheguei a conclusão de que não posso priva-lo da presença do pai, mesmo que esse seja um tremendo de um cretino.
A garçonete troxe a minha água enquanto Noah apenas me olhava de maneira talvez culpada, ou irritada não dava pra descinir e não era como se eu quisesse
- Certo - ele falou - nós não precisamos ser amigos eu só quero participar da vida do meu filho ou filha.
- Ok, a minha - meu celular começou a toca me interrompendo peguei na bolsa e na tela a foto de Lucas piscava de forma incessantemente me fazendo lembra que eu tinha mais uma conversa difícil pela frente, fiquei olhando para s tela do celular me perguntando se Lucas me odiari tanto quando eu contasse a verdade a ele, certo a gente não tava mais junto, quer dizer eu havia terminado com ele claro que talvez ele não tenha levado aquele término tão a sério, eu já estava surtando, o celular parou de tocar, apenas pra tocar novamente logo em seguida eu sabia que não poderia fugir dele pra sempre mais eu podia tentar certo ?
- Você pode atender o celular se quiser - Noah me tirou dos meus devaneios, me fazendo mira-lo novamente eu desliguei o celular e respirando falei
- Eu não quero falar com essa pessoa agora - ele levantou as sobrancelhas, mais eu apenas voltei ao assunto anterior - Como eu estava dizendo minha secretária entrará em contato com você todos os dias lhe dando informações de como vai a gravidez, e falando os dias e os horários das consultas, imagino que você queira está presente.
- Sim .
- Ótimo, Agora eu preciso ir - falei me levantando e pegando minha bolsa, então ele perguntou
- Posso perguntar o que a fez mudar de ideia?digo sobre eu acompanhar a sua gravidez e fazer parte da vida dessa criança. - ele parecia realmente curioso, eu não era obrigada a responder, mais mesmo assim o fiz.
- Minha mãe, me falou algo que me fez pensar , ela disse que quando nos tornamos mãe somos capazes de qualquer coisa por um filho, até mesmo aceita em nossas vidas aquilo que não queremos, se isso significar faze-lo feliz, e bem nosso bebê não tem culpa de nós dois não nos suportamos eu já sou capaz de qualquer coisa por esse sersinho - falei pondo minha mão no ventre - ele vai unir minha vida a sua para sempre eu querendo ou não.
- Entendo, bem de qualquer forma obrigada - ele pareceu sincero, mais eu apenas dei as costa e segui para fora do estabelecimento deixando ele ali, pedindo a mim mesma que eu não me arrepender-se daquela decisão.........
Quando voltei pra empresa minha cabeça estava um turbilhão, mais nada no mundo me preparou pra ver Lucas ali no meio da recepção falando com minha secretária, tive a sensação de que o mundo parou de girar por breves momento, ele então se voltou para mim, e aqueles olhos que eu sempre amei e ainda amava me olharam com tanta ternura que eu tive vontade de chorar, porque sabia que agora eu corria o risco de perde-ló para sempre.
- Oi Gaby, você não atendi minhas ligações, eu tive que dar um jeito de te ver - ele falou com seus olhos focados nos meus
- Eu andei ocupada - falei tentando fazer minha voz sai normal, ele respirou fundo sabendo que nem de longe aquilo era verdade
- A gente pode conversar?- queria dizer que não, queria gritar e dizer que ele precisava ir embora porque ele tinha escolhido o trabalho a mim, mais como fazer isso sabendo o que eu tinha feito e o resultado disso, com a mão na minha barriga eu apenas afirmei a ele, se eu ia contar a verdade então que fosse logo antes que aquele pequeno surto de coragem me abandonasse.
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Um Amor Por Acidente - Adaptação Noany
RomanceAny Gabrielly cresceu, agora e uma mulher de 21anos independente e bem sucedida pelo menos em sua carreira, já que em sua vida amorosa não se pode dizer o mesmo. Após mas uma briga seguida de um término com o namorado Lucas, Any aceita o convite da...