Um Amor Por Acidente - Adaptação Noany

Almoço e confissões

Assisti enquanto meu amigo entrava no restaurante  seguindo por uma ruiva, e logo atrás estava ela Any Gabrielly Soares, mais seu semblante estava caído havia algo acontecendo, embora ela tenha me dito hoje pela manhã quando nos falamos pelo celular que estava tudo bem, mais algo estava errado o fato dela esta olhando para cada canto daquele restaurante com certa nostalgia me fazia ter certeza disso

- Oi Noah esperou muito, tentei ir num pé e voltar no outro - meu amigo folgado falou puxando a cadeira do seu lado para uma Sabina muito agradecida pelo gesto, Any se encaminhou para o meu lado , me levantei e também puxei a cadeira pra ela, ela agradeceu com um leve balança de cabeça,  então me voltei para Sérgio.

- Espero que você tenha dirigido decentemente, porque a minha filha e a mãe dela estavam com você  - Any ensaio um sorriso e aquilo me deixou um pouco mais calmo, embora a preocupação ainda reina-se dentro de mim.

- Assim você me ofende meu amigo - ele levou a mão ao coração dramaticamente - jamais poria a vida das suas meninas em risco, muito menos dessa ruiva aqui.

Sérgio as vezes conseguia ser sem noção,  vi o rosto de Any ficar vermelho pelo comentário do meu amigo, enquanto ele é Sabina tinha um sorrisinho no rosto

- Que seja, podemos comer?- eu foi o que fizemos pedimos a comida e almoçamos,  em certo momento enquanto Sérgio e Sabina estavam entretidos com algum assunto que se passou entre eles eu olhei para a mulher ao meu lado que tinha permanecido calada até então.

- Você está bem? - ela me olhou com aqueles olhos chocolate

- Sim - fiz cara de quem não acreditava

- Tá sei que a gente não é amigo, mais qualquer um a quilômetros de distância percebe que você não está bem - ela apenas abriu um sorriso de canto

- Não é nada com o que você precise-se , se preocupar e sério.

- Bom já é tarde para me dizer isso, já estou preocupado mais tudo bem se não quiser falar  - pegando a sua mão eu falei - mais estarei aqui caso mude de ideia, ok?

- Ok - É então Sabina perguntou algo a ela que chamou sua atenção de volta, e vi Sérgio arquear a sobrancelha como o olha questionador, não dei bola para meu amigo curioso é o almoço transcorreu bem.

- Que tal uma volta na beira da praia? - Sérgio perguntou entusiasmado e Sabina de pronto aceitou a oferta.

- Na verdade irei recusa o convite vou pra casa tenho alguns casos para analisar - falei me levantando

- Qual é Noah você trabalha demais - Sérgio falou o que ele sempre falava quando eu recusava algum convite seu.

- É você trabalha de menos - ele sorriu com aquela cara de pau que ele tinha

- O que eu posso fazer - ele se voltou para Valentina - É você Any vem com a gente.

- Na verdade não, eu agradeço o convite,  mais vou pra casa.

- Ah que pena, a gente deixa o passeio pra outro dia Sérgio,  vou levar Gaby em casa - Sabina falou deixando meu amigo mais desanimado ainda, mais foi Any quem surpreendeu a todos ao falar

- Tudo bem amiga vai lá, Noah pode me levar em casa - Então se voltando para mim ela completou - Tudo bem pra você?

- É claro,  deixo você lá e vou direto pra casa.

- Tudo bem - saímos enquanto Sérgio e Sa6 seguiam para carro dele, isso depois dela pergunta a Any algumas vezes se ela tinha certeza de que tudo bem ir comigo

- Vamos então falei a ela enquanto abria a porta do carro - ela entrou e eu dei a volta pra fazer o mesmo, durante o início do percurso só havia silêncio,  todo o som que se podia ouvir era o ruído do acondicionado do carro.

- Noah - me sobresaltei pela voz dela chamando pelo meu nome mais continue focado na estrada.

- Sim - ela demorou um pouco a falar, o que me fez olha momentaneamente para ela.

- Você já amou alguém? - com toda certeza eu não estava esperando aquela pergunta,  mais seja lá o que tivesse se passando com ela, a resposta aquela pergunta parecia ser importante para tal, então eu não me importei em responder

- Uma vez - eu encostei no acostamento,  se íamos ter uma conversa teríamos de maneira que ela e nossa filha não corresse risco  - Foi a algum tempo, minha ex-esposa.

- Então você realmente já foi casado?- eu sorri para ela e fiz  que sim com a cabeça

- Mais é uma longa história, que eu te conto outro dia.

- Você deixou de ama-lá? - aquela conversar era íntima demais, mais sabia e podia ver em seus olhos como era importante.

- Com o tempo sim, ainda quero o bem dela , mais amor e algo que não habita meu coração a muito tempo.

- É como você fez pra deixar de à amar?

- Não foi um processo fácil,  havia dias que eu me detestava por sentir amor por ela, mais o tempo resolveu , com o tempo a ferida de amor cicatrizou - ela ficou em silêncio,  e eu respeitei isso quando pus a mão para ligar o carro e seguir viajem ela se pronunciou olhando através da janela

- O restaurante que a gente tava era do meu ex, e por alguma razão andei sentindo falta dele - Então se voltando para mim, eu pude perceber lágrimas no seu rosto aquilo me deixou um pouco assustado - mais não  quero mais sentir nada Noah,  o que eu faço?.

Eu soltei meu sinto e a abracei era tudo que eu podia fazer no momento, ela se aconchegou nos meus peitos, e por tudo que é mais sagrado tudo que eu queria era tira dela o que a fazia chorar

- Vai passar  - Eu falei ainda a abraçando - Eu prometo, e até lá você pode contar comigo.

Ela se afastou limpou as lágrimas,  e se voltou para a janela, pus o meu cinto e voltei a estrada, alguns minutos depois estava enfrente a sua casa, achei que ela desceria mais ela ficou lá imóvel então se voltando para mim falou

- Obrigado.

- Sempre que precisar de uma carona - sorri

- Não só por isso Noah por tudo, muito obrigado.

- Sempre que precisa Any   - ela já estava com a mão na porta pra abrir pra descer mais então voltou-se para mim novamente

- Acho que a parti de agora você já pode me chamar de Gaby - ela falou erguendo a mão para mim - afinal e assim que todos os meus amigos me chamam, amigos?

Eu levei alguns segundos para processar o que estava acontecendo,  quer dizer Any Gabrielly Soares estava mesmo me chamando de amigo, era isso ou eu tinha vindo para em um mundo paralelo, mais a mão dela ainda continuou estendida.

- Amigos - falei apertando a mão estendida.