Capítulo 01

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Era um dia comum em quase qualquer outro lugar do mundo menos no porão de uma empresa de portas abandonada onde era possível ver uma criancinha de entre 5 a 6 anos se contorcendo no chão de dor, ela chorava pois já fazia horas e ela já tinha desmaiado três vezes quando ela finalmente não resistiu e morreu o que fez a mulher que estava a torturando pular de alegria. Quando ela abre os olhos novamente ele estava em uma sala cheia de pessoas e tinha um homem com terno, ela foi até ele e ele a olhou surpreso, podia não ser a primeira vez que uma criança chegava no submundo, mais era a primeira vez que uma não começava a chorar assim que chegava

Moço onde eu estou? — Perguntou

Você está na recepção do submundo! — Falou sério

Submundo? — Perguntou confusa

O submundo e o lugar onde todos os morto vem! — Explicou

Então eu morri? — Perguntou

Sim! — Falou _ Qual o seu nome pequena? — Perguntou tentando ser o mais gentil possível

Maia? — Falou incerta

Isso é uma pergunta ou resposta? — Perguntou

Resposta senhor! — Respondeu

Mocinha como você morreu? — Perguntou um dos outros que estavam na sala

Eu não sei, minha madrasta me levou para visitar a minha tia em um lugar estranho, quando a minha mãe me deixou lá a tia levou para uma sala escura e depois eu senti muita dor! — Falou sem saber o que suas palavras significavam

Todos a sua volta logo entenderam o que ela queria dizer, foi a sua tia a torturou e a matou com a junta da esposa do seu pai logo todos à sua volta até os criminosos estavam com pena da criança que teve uma morte pelo o que parecia lenta e dolorosas, todos olharam para Caronte que também estava com um pouco de pena da criança, ele suspirou e logo saiu do outro lado se aproximando da criança.

Pequena vem aqui comigo! — Chamou

Por quê? — Perguntou

Daremos uma volta! — Falou

Não terá dor né? — Perguntou com medo

Não pequena! — Falou

Então vamos! — Falou indo até ele

A travessia com Caronte pelo rio Estige e Aqueronte era uma experiência que Maia jamais esqueceria. A pequena garota estava repleta de curiosidade e entusiasmo enquanto o barco deslizava pelas águas escuras e misteriosas. Ela mal conseguia conter sua empolgação e, ocasionalmente, inclinava-se sobre o barco para tocar a superfície do rio com a mão, fazendo pequenas ondulações se formarem. A água do rio Estige era mais estranha do que ela imaginara, e sua pele arrepiava ao sentir sua textura e temperatura peculiares. Maia não conseguia evitar um riso infantil toda vez que tocava o rio, como se estivesse interagindo com uma criatura mágica travessa. Conforme a travessia prosseguia, o rosto de Caronte, o barqueiro, permanecia imutável, mas Maia podia sentir que ele estava observando-a com curiosidade e talvez até um traço de simpatia. Ela imaginava que ele havia visto inúmeras almas passarem por ali, mas talvez uma criança como ela trouxesse um toque de frescor e inocência para aquela jornada sombria. Finalmente, quando o barco atracou do outro lado do rio, Maia pulou para fora, mal podendo esperar para explorar o misterioso mundo do submundo. Ela se virou para Caronte e lhe dirigiu um sorriso brilhante, seus olhos cheios de gratidão.

New Family (Draco Malfoy and Harry Potter)Onde histórias criam vida. Descubra agora