Um Amor Para Recordadar

Ola Derek !

Odeio viajar de avião, me sinto enjoada e nada segura.

Talvez eu esteja louca como disse addison, ou talvez eu só esteja com saudades, preciso rever meus pais, meus amigos, meus tios, mas se tem uma pessoa que não preciso rever, é o Derek, depois de tudo.....eu simplesmente não consigo, não dá.

Se caso ocorra esse encontro fatídico, eu saio correndo.

------------------------------------------------------------

Ao pisar os pés no aeroporto, sinto um frio na barriga, sinto medo, angústia, terror, se addison estivesse aqui me daria um empurrão e perguntaria se eu sou retardada, amo ela.

Assim que olho para frente vejo eles, meus pais , Ahh meus Deus que alegria, sigo com o os pés apressados para chegar até os dois.

Assim que chego minha mãe me envolve em um abraço caloroso e protetor, não gosto de abraços assim,mas é minha mãe, então...

-você está tão linda minha pequena- diz Richard , meu padrasto, ele sempre foi como um pai pra mim, e eu como sua filha.

-obrigada pai- digo le retribuindo com um abraço, acho que nenhum homen nunca me amou tanto como meu pai.

-então vamos sei que você deve está exausta da viagem- diz minha mãe pegando minha mala e me guiando até o carro, eu me divirto com esse jeito de mamãe protetora dela.

-temos uma surpresa pra você- assim que meu pai diz isso já sinto um leve sentimento de angústia.

- meu Deus, da ultima vez que disseram isso mamãe estava grávida da maggie, você não está grávida neh mãe?- pergunto apreensiva.

-CLARO QUE NÃO MER- dizem os dois ao mesmo tempo, suspiro de alívio, meus pais caem na gargalhada.

-você é muito boba filha- diz minha mãe ainda rindo,ahhh me senti ataca com esse comentário.

---------------------------------------------------------

Assim que paramos em frente a minha casa, suspiro, se passaram tantos anos, não mudou quase nada, nem as memórias.

Acho que com o tempo todos conseguiram superar e seguir em frente, menos eu, ainda me sinto presa a aquela noite, ainda posso sentir o ...

-meredith venha- sou tirada de meus pensamentos pela de voz da minha mãe.

Então deço do carro, assim que chegamos a porta sinto uma prisa leve passar sobre meu rosto, isso me relaxa. 

Assim que meu pai abre a porta, as luzes que estavam apagadas se acendem e várias pessoas saem de trás dos móveis e gritam - SURPRESAAAAAAA- meu Deus, por que eu ainda me surpreendo, era a cara da minha mãe fazer isso.

-estão era essa a surpresa mãe?- digo olhando para ela .

- sim, você não gostou ?- ela pergunta apreensiva, meu deus, não quero magoa-la.

-É claro que gostei, mas acho que prefiro a gravidez- minha mãe me dá um tapinha no ombro, e sai entre risos e me puxa para me apresentar aos convidados.

E como sempre as mesmas perguntas, " por quê você foi embora ", e sempre as mesmas respostas, "a procura de um futuro melhor ".

Me sinto sufocada com essas pessoas irritantes que so estão a procura de algo para fofocar.

-MEREDITH, MEREDITH- ouço alguém chamar pelo meu nome, eu conheço essa voz, é a .....oh meu Deus, CRISTINA.

vou até ela correndo, e sou recebida com um abraço, oque acho estranho pois ela não gosta de abraços.

-perai, você me abraçou?- pergunto ainda confusa.

- há há há engraçadinha- diz ela me dando um leve empurrão no ombro.

- pensei que nunca mais iria te ver cris - digo a envolvendo em um segundo abraço. 

- eu também mer, eu também- responde me apertando.

- E  como foramm todos esses anos em Los Angeles- ela pergunta me soltando. 

- quase nada- repondo.

-quero saber desse "quase nada" - diz ela se sentando no sofá e me puxando junto.

-bomm.., fiz história em Harvard, me formei, e hoje sou professora lá, uma das melhores a propósito- e modéstia à parte, eu sou mesmo.

- tudo mudou, menos o seu jeito egocêntrico neh- diz ela revirando os olhos e rindo.

- claro neh- respondo.

- mer sei que não é um assunto que você gosta de falar, mas......, por que você foi embora de uma hora pra outra ?- pergunta Cristina, realmente era algo que eu não gostava de falar, e seria isso que eu iria fazer.

-Cris com licença, é...... eu vou na cozinha pegar um pouco de água e já volto- digo sem nem esperar uma resposta, e saio.

Não acredito que vou ter que lidar com essas perguntas.

Sinto uma onda de desespero subir pelo meu corpo, eu  não quero reviver aquilo de novo, não tenho forças para suportar aquela noite, não tenho.

Sinto minhas mãos tremerem, pavor, é tudo oque sinto.

Pego um copo de vinho que havia no balcão e o bebo, álcool, a única coisa que me ajudava.

-meredith- essa voz, eu lembro dessa voz, como esquece-lá, ao virar para trás vejo ele , Derek Shepard.

Não sei como, mas me sinto aliviada em vê-lo, mas não, eu não posso, não posso.

Sem responder, passo por ele como se não o conhecesse e subo direto pro meu quarto.

Não tenho forças para olhar nos olhos dele, não tenho coragem para le dirigir a palavra, não tenho.