Visitar o meu pai

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Sn

- Minha cabeça...

Me levanto devagar e pego o meu remédio de ressaca

Sn: Bom dia meio metro - me sento na cadeira da cozinha - como foi sua noite?

A garota estava tomando o seu café e lendo algo no seu telefone ignorando minha existência

Sn: Vai falar nada não? - ela continua na sua posição - sério mesmo? - nada de novo - beleza então... achei que a gente podia se conhecer melhor já que hoje e folga pra mim

Jenna: Porque você é assim? - ela pergunta mas os seus olhos ainda continua no celular

Sn: Assim como...?

Jenna: Mulherenga, não está nem aí com as pessoas - ela olha pra mim com o seu olhar marcante

Sn: Eu só não sou emocionada, gosto de curti o momento

Jenna: Pra sentir uma solidão depois do momento de prazer?

Sn: Quem disse que eu sinto solidão? Posso ficar com quem eu quero

Jenna: Não, não pode - diz simples e óbvio

Sn: Fiquei com você - dou um sorriso sapeca

Jenna: Isso não quer dizer nada - ela volta a olhar pro telefone

Sn: O que está lendo? - me aproxima um pouco dela

Jenna: Nada não - ela guarda o celular

Sn: tá com medo de mim meio metro?

Jenna: Acho que você deveria ter medo de mim - ela faz uma cara de psicopata

Sn: Você tem uma carinha de psicopata...

Jenna: Tô zuando, não faria nada contra você - ela dá uma risada

Sn: Ainda bem - dou um sorriso - posso te fazer uma pergunta? - ela concorda com a cabeça - a gente pode usar os benefícios de um casal?

Jenna: Não.

- Ué...

Sn: Porque não? Somos casadas - olho desconfiada

Jenna: Porque... porque tenho certeza absoluta que você pediu o divórcio e provavelmente vou embora quando esse dias se passarem

- Como ela sabe?!

Sn: tá certo...

Ouço um som de notificação de mensagem dou uma olhada e desligo a tela

Jenna: Quem era?

Sn: O meu pai...

Jenna: Oh...

Sn: Vou indo - saio da cadeira e fui em direção ao meu quarto

(...)

Não gosto de ver o meu pai, simplesmente porque ele me fez ser um soldado real contra minha vontade

Ele é dono de uma empresa grande de vinho clássico

Letícia: Oi Sn! - a secretária do meu pai me cumprimenta

Sn: Oi - passo direto

Sinto um puxão no meu braço me levando para um canto distante

Letícia: Continua ativa sexualmente né? - ela se aproxima de mim

Sn: E o que? - tento me afasta mas ela me segura

Letícia: Eu não estou usando calcinha! - ela cheira o meu pescoço

Sn: Você e muito... bonita... mas eu preciso ir, o meu pai quer me ver

Letícia: Me manda mensagem - ela tenta me dá um selinho mas eu afasto

Sn: Tô doente - dou uma torce falsa - depois te dou o selinho - um sorriso de canto falso nasce no meu rosto e saio

- Misericórdia, essa mulher ficou louca

- Eu hein

Notas da autora/Diana:

Algumas coisas vão ser explicadas...

Obrigada pela sua atenção e tchau amores!

Não foi revisado

Minha soldada real (JENNA ORTEGA E SN)Onde histórias criam vida. Descubra agora