005 | Apollo.

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You Point of Review.

Eu e Apollo havíamos brigado por ciúmes bobos vindo da minha parte, Apollo havia sofrido um acidente e acabou quebrando o braço, mas isso não o impediu de continuar frequentando as batalhas.

Mas ultimamente eu ando muito ocupada com a minha faculdade, faço faculdade de medicina e eu arrisco dizer que é uma das mais difíceis que tem, além de ser difícil passam muita coisa para nós estudarmos, oque me deixa muito cansada.

Para piorar, meus pais são rígidos comigo e não apoiam meu relacionamento com Apollo, segundo eles, oque o Apollo faz não é "trabalho honesto."

O que resulta muitas brigas entre nós três, apesar de nossas brigas eu amo muito aquele garoto e viro uma fera quando falam mal dele sem saber de nada sobre o mesmo.

- Por que está com essa cara S/n? Algo aconteceu na faculdade hoje? Meu pai perguntou quando percebeu meu comportamento cabisbaixo na mesa de jantar.

- Não é nada, eu só... Briguei com o Rogério. Eu digo e os dois resmungam em uníssono.

- Eu e seu pai sempre tentamos avisar 'pra você que esse garoto não é boa influência 'pra você, só é atraso 'pra sua vida, termina com ele enquanto é tempo, S/n. Minha mãe diz séria enquanto me encara, e eu o encaro de volta com raiva.

- Primeiro, nenhum de vocês dois sabem o motivo da briga entre eu e o Apollo, segundo, eu não vou terminar com ele só porquê vocês querem, eu não sou obrigada a virar uma presidiária dessa faculdade mesmo sendo o meu sonho, vocês só fazem eu desistir dele, e terceiro, eu perdi a fome. Eu digo no meu tom mais sério possível e antes que eles pudessem responder eu subo as escadas até o meu quarto.

Eu subo as escadas apressadamente enquanto meus olhos enchem de lágrimas, ao entrar no meu quarto eu tranco a porta e me jogo em minha cama, desabando ali mesmo.

O choro pela pequena briga com meus pais se transformou em um choro por todas as outras brigas nossas, por eles nunca entenderem o meu lado e nunca me apoiarem em nada, pelo quanto a faculdade está me deixando totalmente exausta e esgotada, e também pelo fato de que por causa de todas essas coisas eu estou me distanciando de todos os meus amigos e do garoto que eu mais amei e amo em toda minha vida.

Depois de ficar chorando por uma hora até minha cabeça começar a doer, adormeço ali mesmo de qualquer jeito na cama.

Quebra de tempo.

Depois de um tempo adormecida eu acordo de madrugada com o barulho de uma pedrinha ter sido jogada sobre a janela do meu quarto, por sorte não quebrou, eu já acordei estressada pelo acontecimento de antes e também por terem me acordado, quando eu estava prestes a xingar a pessoa que jogou a pedra eu olho para baixo e meu olhos brilham, quando eu vejo ele.

- S/a, abre a porta daqui de baixo, por favor! Ele sussurra baixo o suficiente para eu ouvir e o suficiente para não acordar meus pais, sem hesitar eu desço as escadas correndo, eu estava morrendo de saudades dele.

Com cuidado eu abro a porta da frente, e assim que vejo ele em minha frente corro e o agarro em um abraço forte transmitindo toda minha saudade e amor por ele.

- S/a, 'cê tá me machucando. Ele sussurra com a voz um pouco falha e logo eu me separo dele, com a emoção acabei apertando o braço dele quebrado sem querer, então eu o olho com um olhar de arrependida. - Tá de boa, eu também tava com saudade de você, princesa. Ele diz em um tom amoroso e eu coro, meu Deus eu amo ele.

- 'Vamo entrar então, aqui 'tá muito frio. Eu logo seguro a mão dele e o puxo para entrar, fechando a porta e a trancando devagar para não acordar meus pais. - Por que 'cê veio aqui uma hora dessa? 'Tá muito tarde e a rua com certeza 'tá perigosa pra cê vir 'pra cá uma hora dessa. Eu pergunto olhando para ele com uma certa preocupação.

- Tem três motivos, um deles é que eu perdi a chave de casa depois de perder na primeira fase no Ana Rosa, e não consigo pular o portão por causa do braço, e também 'tava todo mundo dormindo, e segundo por que eu tava morrendo de saudade de você, e terceiro, a gente precisa conversar sobre nossa briga. Ele diz e eu suspiro. - Tudo bem, eu também queria falar com você sobre isso.

Eu digo e então nós dois subimos silenciosamente para não acordar meus pais, e assim que entramos no meu quarto eu tranco e então vou até Apollo que estava sentado na beira da cama.

- 'Cê quer tomar banho? Tem uma gaveta do meu guarda-roupa que tem umas roupas confortáveis suas. Eu digo enquanto me sento ao lado dele.

- Precisa não, 'tô de boa. Ele diz e eu aceno em compreensão com a cabeça.

Um silêncio constrangedor invade o ambiente, então eu decido falar.

- Olha 'Pollo, me desculpa por ter brigado com você por algo que não foi culpa sua, eu estava triste 'que meu dia não estava sendo bom e acabei descontando em você. Eu digo e então seguro a mão dele fazendo ele me olhar. - Eu te amo Rogério. Eu digo e dou um beijo na bochecha dele.

Quando eu ia me desaproximar do mesmo ele puxa minha nuca e me beija de verdade em um beijo lento e cheio de amor, ele desse sua mão até minha cintura me deitando na cama, logo nos separamos e ele termina o beijo com dois selinhos.

- Eu te amo, minha deusa. Ele diz deitado em cima de cima e com o rosto na curva do meu pescoço.

E assim dormimos agarradinhos, sem se preocupar se meus pais veriam a gente ou não.

E assim dormimos agarradinhos, sem se preocupar se meus pais veriam a gente ou não

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Meu humor melhorou ao decorrer do dia, então pelo menos o cap do Apollo saiu.

Amo que quando faço meus caps eu consigo ficar um bom tempo concentrada nisso e acabo fazendo algo bem legalzinho.

Me inspirei no vídeo do Apollo quando ele quebrou o braço, perdeu a primeira fase do Ana rosa e ainda ficou pra fora de casa, tadinho.

Por hoje é só isso, não tem muito oque falar nas notas.

Beijos, não se esqueçam de votar!

- Autora Lia.

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