Capítulo Final

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— Eu não quero fazer isso aqui... — disse Sand, interrompendo um beijo — Veste sua roupa e vamos subir. Aqui eu não tenho espaço pra nada.

— O que você quer fazer...? — provocou, mas Sand não o respondeu e ele voltou para o banco do carona, recolocando suas peças de roupa.

Tudo era feito com pressa, eles não queriam perder um segundo sequer daquilo tudo. Queriam sentir seus corpos colados um ao outro. O calor transmitido pelos mesmos. Queriam sentir cada toque. Sentir as mãos percorrendo cada centímetro de seu corpo. Ray sonhava em ter mais uma vez as mãos de Sand sobre seu corpo, queria aquele toque que o fazia arrepiar e pensar nas coisas mais impuras e sujas. Queria sentir o arder de sua pele ao ser tocada, acariciada e apertada por Sand. Ele sentia a ânsia crescer dentro de si enquanto aquela maldita calça parecia estar repleta de espinhos que a impediam de subir depressa, mas finalmente subiu.

Ray e Sand saíram depressa de dentro do carro e com suas respirações ofegantes passaram a subir rapidamente o lance de escadas até o apartamento do músico. Ray caminhava alguns passos à frente de Sand e puxava a jaqueta do mesmo, tentando fazê-lo ir mais rápido. Suas bochechas estavam coradas e suas pernas bobeavam um pouco, tudo graças ao belo orgasmo que tivera há pouco. Sand destrancou a porta e num salto puxou Ray para dentro, trancando-a novamente ao passar e o prendendo contra a mesma. Sand levou suas mãos diretamente para a camisa de Ray, tirando-a de maneira brusca. Ele estava cheio de desejo pelo outro. Seus olhos baixos entregavam o tesão que estava sentindo naquele momento. Ele queria toca-lo em todos os lugares, queria sentir que o tinha nas mãos, que tinha o controle de seu corpo. Bom, ele realmente tinha.

As mãos de Sand passeavam pelo corpo de Ray, que procurava ainda mais contato, pois o de seus lábios e mãos não era contato suficiente. A calça de Ray deslizou tão facilmente para baixo, que por um instante ele se perguntou por que ela não subiu tão facilmente na primeira vez que a tirou.

— Sand — chamou —, me toca... — Sand sorriu — Eu quero sentir suas mãos, seus toques em mim, eu quero sentir tudo... Sua boca, seus lábios...

Ele o beijou antes de qualquer outra coisa. Seus lábios encontraram os de Ray e ele intensificou o beijo inserindo a língua, ele arfou com isso, mas retribuiu e levou suas mãos aos cabelos pretos de Sand. As suas mãos estavam sempre deslizando contra a pele do outro, puxando para mais perto mesmo que já estivessem colados. Isso não bastava! Era quase como se eles pudessem se fundir ao outro, quebrar barreiras e virar um só corpo. Sand passou a beijar o pescoço de Ray e ele encostou a cabeça na porta, permitindo acesso. Os beijos logo desceram por sua clavícula, seu peitoral, abdômen... As mãos de Sand tocaram sutilmente o mamilo de Ray e ele mordeu o lábio para controlar o gemido. O músico tocou a tatuagem que Ray tinha no quadril e foi de encontro com a mesma, deslizando sua língua até o local.

— Você é realmente lindo... — falou e chupou a tatuagem logo depois.

Ray levou sua mão ao cabelo do músico e os puxou. Ele estava tão entregue que poderia facilmente despencar. Suas pernas estavam cada vez mais fracas e Sand o sentiu vacilar, então voltou para seus lábios e o segurou fortemente pela cintura; ele sussurrou colando seus lábios: "Por que vacila tanto...? Eu gosto de como tenho controle sobre seu corpo..." — ele deslizou suas mãos até as coxas de Ray, que encarava seus lábios enquanto buscava desesperadamente por ar — "Gosto de como arrepia comigo" — Sand pressionou sua perna no meio das de Ray e ele arfou, ficando um pouco na ponta dos pés — Você me quer agora...? — perguntou rente ao pescoço de Ray enquanto seu joelho o tocava.

— Quero... — sorriu malicioso.

Sand o pegou no colo e o levou até sua cama. Suas mãos seguravam Ray fortemente e ele logo o deitou, ficando assim por cima dele e voltando a beija-lo por completo. Sand beijou todo o corpo de Ray, sempre se assegurando de toca-lo. Ele revirava os olhos e mordia seus lábios ao sentir os beijos descerem pelo seu pescoço, sua clavícula, seu peito e abdômen... Então Sand retirou sua boxer e isso fez Ray olhá-lo. Ele estava tão entregue, sua peça íntima estava tão úmida que fez Sand querer toca-lo novamente, mas ele se segurou, pois queria vê-lo de outra forma.

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