𝐻𝑜𝑤 𝑌𝑜𝑢 𝐺𝑒𝑡 𝑇ℎ𝑒 𝐺𝑖𝑟𝑙, 𝐽𝑢𝑑𝑒 𝐵𝑒𝑙𝑙𝑖𝑛𝑔ℎ𝑎𝑚.

11.

🇧🇷

Jude Bellingham
______________________

Encaro meu rosto pelo espelho do hall da festa.

Minha fantasia foi inspirada no Tate Langdon, de American Horror Story.

Visto uma calça preta, sobretudo preto e um coturno também preto, ao invés da camisa, originalmente preta, meu abdômen foi respingado de sangue falso. MUITO sangue falso. Já no rosto, estou com a maquiagem original do seriado, a de caveira.

Empurro a porta do hall de entrada e entro no salão, que toca "Superman" do Eminem. O local é iluminado por uma luz negra e vários leds espalhados pelos cantos das paredes.

Me aproximo do bar e me sento em um banquinho.

— Olá, o que vai querer? — o barista -vestido de diabinho- pergunta. Peço um martini e espero pelo meu drink.

— PARCEIRO!!! — rodrygo fala, apoiando o braço em meu ombro.

Fito o rapaz, que veste uma fantasia de pirata.

— É sério isso? Pirata? — reviro os olhos. — Cê não pensou em nada mais criativo, cara?

— Pô, cara, tô de capitão gancho. — rodrygo disse, negando com a cabeça. — Desvalorizou demais, agora. — completou, bem humorado. Soprei um riso, negando com a cabeça.

Pego minha bebida e rodo o local com o Rodrygo, até acharmos o Vini, anfitrião da festa.

O mesmo que estava vestido de Dr. Facilier, ou homem sombra, da princesa e o sapo.

Sei disso porque ja assisti o filme várias vezes, com a Diana.

Nos aproximamos do rapaz, que conversava com Luka Modrić.

— Eae, camaradas! — rodrygo cumprimentou os mais velhos, que franziram o cenho e olharam para mim.

— Ele bebeu. — falei, franzindo o nariz e fazendo um gesto de desdém com as mãos.

Os dois assentiram e começamos a conversar sobre os jogos recentes.

Meus olhos passaram por todo o salão de festa e pararam na morena ao lado do bar.

Diana.

A mesma, que está com uma fantasia de noiva cadáver.

Murmuro um "licença" e saio da roda de amigos indo na direção da garota. A mesma que não parece notar a minha presença ao seu lado, então me aproximo dela e chamo seu nome, um pouco mais alto do que o normal por conta da música.

— Ai. Meu Deus. — fala, levando a mão ao peito. — Cê ta maluco? Que susto. — finaliza, bem humorada.

Jogo a cabeça pra trás, rindo da reação da morena. — Tá devendo é? — pergunto, ainda rindo.

Diana revira os olhos e dá um gole em sua bebida. Acompanho o movimento da sua boca enquanto ela bebe e por instinto, umidifico os meus lábios. Subo o olhar para o rosto da garota que pareceu notar o que fiz, pois estava corada.

Diana desviou o olhar e deixou a bebida na bancada de mármore do bar. Mordi meus lábios evitando que um sorriso aparecesse.

Diana Pereira

Desviei o olhar sentindo meu rosto corar, e vi o nosso grupo de amigos se aproximar.

Vini, Rodrygo, Julia e Mia.

Julia estava com uma fantasia de líder de torcida, a mesma da Jennifer Check de Garota Infernal. Já Mia estava com uma fantasia de anjinha, um vestido de cetim que valorizava as suas curvas, uma auréola branca na cabeça e as asas nas costas.