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🇧🇷

Diana Pereira

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Acordo, no dia seguinte do ocorrido (da minha briga com meu namorado e da minha embriaguês).

Me deito na cama, ainda enjoada e totalmente confusa. Pelo o que eu me lembrava, eu tinha adormecido no chão do banheiro, e agora, estou com roupas diferentes, não sinto o gosto ruim do meu vômito em minha boca, e estou acordando na minha cama.

Sinto uma pontada na cabeça, me fazendo ter alguns flashbacks da noite anterior.

Agora lembro das minhas duas amigas me levantando e me sentando na privada enquanto elas escovam meus dentes, de um breve clarão de água quente e de Mia reclamando algo. Somente isso.

Olho para minha cabeceira e vejo um copo de água e um dipirona. Logo pego e tomo o remédio, pegando meu celular logo em seguida. Abro o aplicativo de mensagens, na expectativa de ter alguma do meu namorado. Mas não havia nenhuma, só as minhas.

Solto um suspiro frustado e desligo o telefone, ainda são nove da manhã, o que me dá tempo de me preparar para o trabalho. Levanto da cama e saio a caminho da sala.

Passo pelo corredor entre o meu quarto e a sala e vejo as minhas amigas deitadas, dormindo no meu sofá. Tenho um sofá grande, que mais parece uma cama então as duas couberam perfeitamente. Como eu comprei-o? Pago as parcelas até hoje -e ele tem um ano-.

Deito entre elas e abraço-as.

— Que foi? — as duas resmungam, coçando os olhos e sentando no sofá. Meus olhos se enchem de água. Tenho as melhores amigas do mundo.

— Tá tudo bem, di? — Mia pergunta, assustada. Assinto e junto as duas, dando um abraço forte, as mesmas retribuem na mesma intensidade.

— Amo tanto vocês. Não sei nem como agradecer a vocês por tudo que fizeram. — digo, lágrimas escorrem dos olhos delas e nós rimos.

— É isso o que amigas fazem. — Julia fala, sorrindo e fungando, retribuo o sorriso.

— Ah, tá, tá, chega de melação. — Mia fala, secando as lágrimas. — Tô com fome, quem sabe cozinhar? — levanto a mão. — algo comestível? — Julia levanta a mão e eu arquejo, fingindo me sentir ofendida.

— Eu sou boa, tá? — falo, fazendo as duas rirem. Reviro os olhos, bem humorada. — Vou escovar os dentes. — digo, me levantando e indo ao banheiro.

(...)

Fecho a cafeteria e pego a minha bolsa que estava no chão. Retiro meu celular e a minha carteira, coloco a minha carteira no bolso, e abro o aplicativo de motoristas, vendo que só faltava três minutos até o meu chegar.

Guardo meu celular no outro bolso e fecho a minha bolsa. Acho mais prático colocar a minha carteira no bolso, pois na hora de pagar era só pegar, e o zíper da minha bolsa sempre emperrava o que era bem constrangedor. Teve uma vez que eu fiquei mais de 10 minutos tentando abrir o zíper, pior dia da minha vida.

É final de tarde, está mais frio do que nos últimos dias. Um vento frio bate sobre mim, o que faz eu me arrepiar todinha. Bufo, estressada, tive um dia cheio no trabalho, estou exausta, nem tive tempo de pensar nem verificar minha mensagens no celular. O que me faz lembrar que eu não sei se Jude me respondeu. Assim que penso em tirar meu celular do bolso alguém puxa a minha bolsa.

𝐻𝑜𝑤 𝑌𝑜𝑢 𝐺𝑒𝑡 𝑇ℎ𝑒 𝐺𝑖𝑟𝑙, 𝐽𝑢𝑑𝑒 𝐵𝑒𝑙𝑙𝑖𝑛𝑔ℎ𝑎𝑚.Onde histórias criam vida. Descubra agora