A Farsa De Amor Mais Verdadeira Da História

Prólogo

Para todas as garotas que se cansaram de esperar o príncipe encantando, brincar com sapos é ainda melhor.

Alice

 O que poderia ser mais desgaste do que passar o domingo a noite em uma festa que mais parecia um ninho de cobras, todas prontas para dar o bote. Alice suspirou, aquilo era tão desgastante, poucas daquelas pessoas presentes naquele salão realmente estavam ali para apreciar uma boa noite na companhia uma das outras.

 Uma vez sua avó lhe disse "A serpente com aparecia mais doce e olhos brilhantes é a que tem o pior veneno". Era nisso que sua mente pensava ao observar de longe Aiden Trainnor conversando com Arthur Johnson.

 O nome de Arthur brilhou nas manchetes nos últimos anos, ele era o mais novo diretor cineasta favorito de Hollyword, todos que trabalhavam com ele tinham suas carreiras elevadas ao topo, o cara era uma lenda no mundo do cinema, seus filmes eram premiados com sucesso da crítica. Trabalhar com ele faria a carreira de Alice disparar muito mais do que nos último dez anos.

Pike contou a ela que Arthur estava procurando alguém que lhe cativasse para o seu próximo projeto, ele estava de passagem por Boston e logo mais iria para Singapura onde ocorreria as gravações do seu próximo filme.

Ela odiava festas, principalmente festas grandes como aquela, mas quando soube que Arthur estaria ali naquela noite, não pensou duas vezes antes de colocar o seu melhor vestido, fazer uma maquiagem pouco elaborada e ir para a mansão de um magnata rico que adorava dar festas com aquela para grandes celebridades e pela surpresa de Alice ou coincidência do destino, ela havia sido convidada.

Ela ainda não tinha o nome conhecido no mundo das celebridades, já tinha feito grandes produções, mas sempre em papeis pequenos ou personagens quadiuvantes que ninguém lembrava, ali estava sua pequena oportunidade.

Porém havia um infeliz problema. Aiden Trainnor ou satã como ela gostava de o chamar. Ela deveria ter imaginado que ele estaria ali naquela noite também, ela só não sabia que ele também tinha ido pelo mesmo propósito que ela. Aiden queria trabalhar com Arthur.

O que não fazia sentido, Aiden era popular, foi considerado o galã dos filmes de romance ou rei, ele tinha mulheres lá fora que eram obcecadas e apaixonadas por ele, tolas, se elas ao menos soubessem quem ele era de verdade não se presariam a fazer um papel ridículo por aquele homem.

Não era atoa que Aiden era um bom ator, na frente de todos ele era gentil e atencioso, mas com Alice era outra história. Ele não se importava em esconder quem era de verdade, um ser desprezível com um ego enorme, ele não polpava seus insultos para ela e nem ela para ele. Não havia muito bem indícios de como esse desprezo por Aiden começou, talvez tenha sido no momento em que ele falou com ela pela primeira vez.

Alice balançou a cabeça, estava perdendo o foco. Não estava ali para isso, do contrário ela estava deixando Aiden levar a melhor, se não agisse rápido aquele satã levaria a melhor e ela não iria permitir isso.

Tomando todo a coragem que a levou até ali, ela caminhou entre aquele mar de gente, ninguém ali importava para ela, chamava atenção por sua beleza e presença, mas não o suficiente para alguém ali ir falar com ela. Hipócritas insignificantes, no mundo artístico estava cheio de pessoas assim, você tinha ao menos que ter um pouco de fama para valer uma conversa se não, era apenas uma perda de tempo.

Uma das coisas que sua avó lhe ensinou foi a dominar o mundo dos homens, a entrar em suas cabeças e faze-los acreditar que estavam no controle, quando na verdade o controle era seu. Homens poderosos eram muito mais fáceis de controlar, porque eles se achavam imbatíveis e espertos demais, para Alice era engraçado que para eles todas as mulheres não passavam de corpos bonitos prontos para seguir suas vontades, era esse tipo de homem que ela mais odiava.