TFP: Reforma

CAP 27

Família é a Base

Capítulo 27

Solarblade observou enquanto todos os outros se espalhavam, quase todos saindo para dar privacidade às famílias reunidas. Ela olhou para seu pai, que estava olhando em volta confuso enquanto todos saíam e em pouco tempo estavam sozinhos.

"Ah, ah, querido." Isaac se virou tentando descobrir para onde ir ou o que fazer, até parecia que ele nem sabia que ela estava ali.

É certo que levou um tempo embaraçosamente longo antes que ela percebesse que ainda estava em seu Jeep Wrangler alternativo. Lentamente, para não surpreender seu pai ou perder o equilíbrio e acidentalmente machucá-lo, ela perdeu o controle, independentemente de ele ainda estar surpreso com o carro vazio na frente dele de repente se transformando em uma mulher um pouco mais alta que ele.

"Oh, me desculpe, não percebi que você era um deles, simplesmente presumi que você era aquele carro rude do agente. Ah, meu nome é Isaac Sumdac, é um prazer conhecê-lo." Sr. Sumdac estendeu a mão como se quisesse agitar seu servo, mas percebendo o tamanho de seu servo puxou-o de volta.

Solarblade deu uma risadinha e achou educado se apresentar, já que seu pai tinha feito o mesmo. "Prazer em conhecê-lo, eu uso a designação Solarblade, e não se preocupe em não me notar, esse é o ponto, então estou feliz em saber que funciona." Solarblade sorriu para seu pai, mas percebeu o quanto ele teve que esticar o pescoço para olhar para ela. “Aqui, que tal sentarmos na sombra, seria mais confortável para nós dois.”

Solarblade precisou de alguns passos para chegar à sombra do cabide no final da tarde, mas o Sr. Sumdac teve que correr para acompanhá-lo, quando ela se sentou, ele tinha acabado de alcançá-lo e estava ligeiramente ofegante por causa do calor. "Oh, me desculpe; estou acostumado a ser aquele que tem que acompanhar os outros."

O pai dela apoiou as mãos nos joelhos por um momento recuperando o fôlego, trabalhando em um laboratório enquanto estava um pouco fora de forma. "Está muito... tudo bem, Sra. Solarblade, um pouco de exercício provavelmente é bom para mim, minha filha certamente pensaria assim."

"Suas filhas são uma garota sensata, pelo que parece." Solarblade riu ao pensar em seu pai chamando-a de sensata, ela não tinha certeza de quantas vezes descobriu como religar seu robô professor.

"Ha, ela tem seus momentos, mas foi por isso que eu a mandei para Jasper, eu queria que ela aprendesse em um ambiente onde ela pudesse se concentrar e não ficar constantemente cercada pelo meu trabalho." O rosto do Sr. Sumdac caiu enquanto ele continuava falando sobre Sari.

Solarblade tentou dar-lhe um sorriso tranquilizador, mas ela não tinha certeza se estava funcionando bem. Ela se perguntou se talvez agora fosse o melhor momento para começar a explicar as coisas com mais detalhes, ele parecia arrasado com o desaparecimento dela e ela imaginou que ele provavelmente se culpava por mandá-la embora em primeiro lugar.

"Sr. Sumdac." Solarblade se sentiu estranho ao se dirigir ao pai daquele jeito, mas sabia que precisava fazê-lo até terminar. "Eu sei que você provavelmente quer ver sua filha, mas... há algumas coisas que preciso explicar primeiro, tudo bem, só para que tudo faça um pouco mais de sentido." Sumdac parecia querer protestar, mas relutantemente concordou com a cabeça.

"Não se preocupe, tudo vai... espero que faça mais sentido, os últimos meses foram caóticos." Solar então começou a explicar tudo, desde o que eram os cibertronianos, até o experimento ao qual ela e os demais foram submetidos. Quando ela chegou a essa parte, seu pai ouviu com um fascínio mórbido sobre uma máquina que transformava a biologia em maquinário. Ele não tinha certeza do que pensar sobre essa parte da explicação e Solarblade deu-lhe um momento para organizar seus pensamentos antes de continuar com tópicos mais leves, como a fuga e o subsequente treinamento nas fileiras de Autobot e trabalhos de reparo de computador.